terça-feira, 22 de janeiro de 2008

REFLEXÃO 1


Torne seu amor sólido como a rocha, flexível como a água,
extenso como o céu, profundo como o oceano.
Não imponha limites nem barreiras para o que não tem
fronteiras.
A cada vez que se sentir próximo de colapsar, recorde-se de que
existem formas novas de nutrir o amor, seja na impessoalidade de um
serviço voluntário, seja na ternura do amor materno, seja na calidez de
uma relação amiga.

Quebre os preconceitos que o fazem presa do passado, de
modelos, esquemas e valores ultrapassados, inadequados às
complexas realidades modernas, mutáveis, imprevisíveis. Tudo
progride. Princípios há eternos, como a integridade. Como isso,
porém, expressa-se no cotidiano, varia de povo, cultura, lugar e
circunstâncias. O bom senso, a lucidez e a maturidade de cada um é
que lhes dá aplicação.

Se seu coração lhe pede algo, faça. Não o impulso do desejo ou
do prazer, que não são o coração, mas as vísceras a falarem. Falo do
ímpeto de alma de dar-se, servir, transbordar-se no outro, para o outro.
Esse impulso é sagrado, ainda que não surja trajado conforme as
convenções sociais apregoem seja o correto.

Jesus chamou de hipócritas aos componentes da classe
ortodoxa dos fariseus, preocupados com as aparências, com a
obediência fiel e irrestrita a ritos, tradições, regras sociais e leis,
esquecidos do essencial: o próprio coração, a inteireza de alma de
quem faz algo porque sinceramente se sente a isso impelido, e não
para preservar costumes. Não queira ser desses que, como disso o
Cristo, assemelham-se a sepulcros caiados: brancos por fora, e cheios
de podridão e rapina por dentro.

Ame, sincera, desmedida e responsavelmente. E o resto, de
fato, virá por acréscimo.
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BRÍGIDA
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