sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

TRISTEZA

"Porque a tristeza, segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo gera a morte."
-Paulo. ( II Coríntios, 7 : 10. )
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Conforme observamos na advertência de Paulo, há " uma tristeza segundo Deus" e outra " segundo a Terra". A primeira soluciona problemas atinentes à vida verdadeira, a segunda é caminho para a morte, como símbolo de estagnação, no desvio dos sentimentos.

Muita gente considera virtudes a lamentação incessante e o tédio continuado. Encontramos os tristes pela ausência de dinheiro adequado aos excessos; vemos os torturados que se lastimam pela impossibilidade de praticar o mal; ouvimos os viciados na queixa doentia, incapazes de servir sem aguilhões. Essa é a tristeza do mundo que prende o Espírito à teia de reencarnações corretivas e perigosas.

Raros homens se tocam da " tristeza segundo Deus". Muito poucos contemplam a si próprios, considerando a extensão das falhas que lhes dizem respeito, em marcha para a restauração da vida, no presente e no porvir. Quem avança por esse caminho redentor, se chora jamais atinge o plano do soluço enfermiço e da inutilidade, porque sabe reajustar-se, valendo-se do tempo, a golpes benditos de esforço para as novas edificações do destino.

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EMMANUEL
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