sexta-feira, 29 de agosto de 2008

VOCÊ PODE VENCER!


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"Existem situações que acontecem em nossa vida que nos embotam a visão, impedindo-nos de ver quem realmente somos. Assista ao vídeo e veja a capacidade que há em você para vencer."HELOISASOUZA
VíDEO: HELOIZASOUZA
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PELO AMOR A SUA VIDA! SEJA FELIZ!

De quem é a responsabilidade de te dar felicidade? Seu marido, sua esposa? Sua mãe? Seu pai? Ou o namorado ou a namorada? Sua filha ou seu filho? Quem é o responsável por sua felicidade? Você tem certeza que tem de depender de outrem para se sentir feliz?

Milhares de pessoas culpam outras por suas frustrações. Mesmo sabendo qual é a resposta certa, continuam inconscientemente culpando outros simplesmente porque se sentem justificados. É tão comum pensar desta maneira que até nossos parentes, usando a desculpa de querer o que é melhor para nós, julgando nossos parceiros na habilidade deles de nos fazer feliz.

Vivi 50 anos para descobrir a solução da liberdade na felicidade. Sou solteira agora e adoraria ter um parceiro romântico, mas eu também adoraria ter uma praia privada aonde eu pudesse andar nua a qualquer hora que eu quisesse; mas isso não quer dizer que eu não possa ser feliz agora com tudo que já alcancei até aqui. Eu estaria perdendo meu "presente" caso eu não curtisse minhas inspirações e manifestações do agora em sua magnitude, não é mesmo?

Minha brasilidade (jeitinho brasileiro) aguça quando eu me deparo com um desafio, e quero vencer uma aventura em vez de me entregar acreditando que vou perder se jogar. Eu transformo o desafio num jogo divertido. Jogo pra ganhar? Pode apostar que sim! Mesmo que eu perca acho legal aprender daquela partida e jogar da próxima vez com mais conhecimento. Na minha maneira de ver, não perdi totalmente por que ganhei experiência jogando e aprendi mais truques para a próxima jogada, portanto não deixei de ganhar alguma coisa.

E você? Você gosta de jogar pra ganhar? Você se diverte transformando desafios em oportunidades divertidas, se dando assim a possibilidade de ser bem sucedida/o naquilo que seu coração pede? Você joga o jogo da vida "pra ganhar" ou joga o jogo da vida "para não perder"?

Você já ouviu alguma vez gente que não para de reclamar da vida por um acaso? E aqueles que culpam os outros por suas frustrações? E os que sentem ciúme de você se você esta mostrando muita felicidade, e fazem o possível pra te botar pra baixo? Já aconteceu isso com você?

Eu me lembro numa ocasião que estava jantando com uns amigos em um restaurante indiano em Nova York e o assunto naquele momento era justamente esse, felicidade. A pergunta da mesa naquele momento foi; quem era feliz e quem não era. Eu me lembro que disse com a maior certeza quando chegou a minha vez – "Eu sou super feliz!" A mesa inteira olhou pra mim com expressão de surpresa. Eu engoli seco por um segundo e disse de novo com minha cabeça balançando afirmativamente; -- "Sou mesmo! Não tô brincando não". Daí um membro da mesa disse super sério; -- É impossível ser "Super" Feliz com tudo que esta acontecendo no mundo atualmente, impossível!"

Daí eu disse; -- "Impossível pra você que acredita que tem que sentir triste como a maioria das pessoas para se sentir relacionado, ou enquadrado. Eu me recuso a permitir que a tristeza influencie minha essência de um ser alegre e feliz. Eu prefiro ser uma líder e transformar a tristeza em felicidade ao meu redor. Afinal de contas, eu acho que posso ser muito mais útil contagiando com minha energia positiva, do que me sentindo deprimida e angustiada por causa das influencias exteriores.


Houve outro silencio um pouco mais longo desta vez na mesa, ninguém comia... Dai resolvi mudar o assunto e contei uma piada... e todo mundo riu e a refeição continuou com muita risada e concentração em novas possibilidades na vida.

Da próxima vez que você se sentir feliz e alguém "tentar" te convencer ao contrario, sempre se lembre que você tem a opção de escolher tomar as rédeas da liderança e influenciar para o positivo. Você não precisa tomar curso para ser um líder positivo. O poder da influencia positiva geralmente anula a negativa.

Sempre se lembre disso: "Se você está na escuridão e acende uma vela, ela iluminará o ambiente inteiro, já uma vela apagada e escura na claridade nunca irá conseguir influenciar o ambiente inteiro"

Assim fazendo ambas as partes acabam ganhando, porque todos irão se sentir melhor .
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LYGYA MAYA
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BENEFÍCIOS IMEDIATOS

Entre o Aprendiz e o Orientador se estabeleceu o precioso diálogo:

-Instrutor, qual é a força que domina a vida?

-Sem dúvida, o amor.

-Esse poder tudo resolve de pronto?

-Entre as criaturas humanas, de modo geral, ainda existem problemas, alusivos ao amor que demandam muito tempo a fim de que se atinja a solução no campo do entendimento.

-E qual o recurso máximo que nos garante segurança entre as desarmonias do mundo?

-A fé.

-Pode a fé ser obtida, de momento para outro?

-Não é assim. A confiança raciocinada reclama edificação vagarosa no curso dos dias.

-A que fator nos cabe recorrer, para que nos conservem o ânimo e a alegria de servir entre conflitos da existência?

-A paz. -E a paz surge expontânea?

-Também não. Ninguém conhece a verdadeira paz sem trabalho e todo trabalho pede luta.

-Então instrutor, não existe elemento algum no mundo que nos assegure benefícios imediatos?

-Existe.

-Onde está esse prodígio, se vejo atritos por toda parte, na Terra?

-O Mentor fez expressivo gesto de compreensão e rematou:

-Filho, a única força capaz de proporcionar-nos triunfos imediatos, em quaisquer setores da vida, é a força da paciência.
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EMMANUEL & CHICO XAVIER
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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

JARDIM SECRETO


Há dentro de todos nós essa necessidade de ter em algum lugar nosso jardim secreto, não onde vamos confinar nossos segredos, mas onde podemos ter um encontro real e exclusivo conosco.

Umas pessoas sentem mais essa necessidade que outras, mas estar consigo de vez em quando, interiorizar-se, colocar ordem nos pensamentos ou simplesmente abandonar-se, é vital ao equilíbrio de todos nós.

Em todo relacionamento onde o amor existe, esse espaço deve ser conservado como o limite de cada um. Os relacionamentos fusionais que ultrapassam essas barreiras acabam por destruir-se, pois amar é também respeitar que a outra pessoa tenha seu recanto, seus pensamentos e, por que não, seus próprios amigos, próprias idéias e sonhos.

As pessoas não precisam estar juntas cem por cento do tempo para provarem que se amam. Elas se amam por que se amam e pronto. Dar ao outro um pouco de espaço, um pouco de ar para respirar, é dar-lhe também a oportunidade de sentir falta de estar junto. E isso vale tanto para os amores como para as amizades.

As cobranças intermináveis, resultados de carências afetivas, acabam por sufocar a outra parte e cria na que pede, espera, implora, ansiedades que a tornarão infeliz, pois ela verá como desamor qualquer gesto que não corresponda ao que espera.

Amar é deixar o outro livre para ficar ou para se retirar. É respeitar seu silêncio e seu desejo de solitude. E é deixá-lo livre para ir e voltar quando o coração pedir, que isso seja numa cidade ou dentro de uma casa.

Nada impede que um grande e lindo jardim seja construído juntos e que de mãos dadas se passeie por ele, com o peito cheio de felicidade e a cabeça cheia de sonhos... mas ainda assim, o jardim secreto de cada um deve ser mantido como lugar único e que vai, no fim das contas, enriquecer as relações.
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LETÍCIA THOMPSON
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FLORES SILVESTRES


Já viste, filho, a floresta
Varrida pelas tormentas?
Partem-se troncos anosos,
Caem copas opulentas.

Mil árvores grandiosas
Esfacelam-se nos ares,
Tombam gigantes da selva,
Venerandos, seculares.

Mas as florinhas silvestres
São apenas baloiçadas,
Continuando graciosas
A tapetar as estradas.

Zune o vento? geme a selva?
o sabe a pequena flor,
Que perfumando o caminho
Compõe um hino de amor.

Flores silvestres!... Imagem
Dos bons e dos pequeninos,
Que sobre o mundo derramam
As graças dos dons divinos.

Na selva da vida humana
Caem grandes, poderosos:
Arcas repletas de ouro,
E frontes ébrias de gozos.

Mas, os humildes da Terra,
Dentro da fé que os conduz,
Não caem... São refletores
Da bondade de Jesus.

Flores silvestres da vida,
Não sabem se há tempestade
De ambições e se há no mundo
Leis de ódio e de iniqüidade.

Nos dias mais tormentosos,
Sê, filho, como esta flor:
Chore o homem, grite o mundo,
Palmilha a estrada do amor.
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CASEMIRO CUNHA & CHICO XAVIER
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SOCORRO E BENEVOLÊNCIA

Socorro e benevolência!...

Curioso examinar como é fácil seguir o caminho da caridade até o meio; tão fácil que o princípio dele é acessível a qualquer um. Isso, porque, se o início das boas obras pode realizar-se através de impressões externas, a complementação deve ser feita no cerne da vida íntima.

Mobilizaremos recursos materiais, diminuindo o infortúnio de companheiros que a penúria vergasta; no entanto, a fim de aprendermos as lições da bondade, é forçoso lhes saibamos doar, tanto quanto possível, esforço e presença pessoal, na solução dos problemas que lhes digam respeito.

Partilharemos dissabores e aflições dos vizinhos, especialmente quando a própria tranqüilidade nos permita articular bons conselhos, mas, para que o nosso testemunho de fraternidade seja completo, cabe-nos regozijar-nos sinceramente quando se mostram felizes, sem qualquer necessidade de nosso auxílio.

Estimaremos a prestação de gentileza às pessoas que se nos façam atraentes pela humildade que evidenciem; contudo, é forçoso sustentar o mesmo concurso afetivo junto daqueles que a revolta e a obsessão nos apresentem como sendo criaturas menos simpáticas.

Alegrar-nos-emos com as tarefas da assistência social quando vantagens diversas nos assegurem euforia do corpo e alma; entretanto, para demonstrarmos compreensão de solidariedade real, é preciso saber olvidar enxaqueca e desgosto, a fim de sorrir encorajando os irmãos em lides expiatórias.

Caridade, indiscutivelmente, é a senda do amor; contudo, para alcançar a vitória espiritual a que ela nos guia, é necessário trilhá-la dos júbilos do começo às dificuldades do fim.
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EMMANUEL & CHICO XAVIER
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

NOS LÁBIOS OU NO CORAÇÃO?

"Senhor, minha preocupação não é se Deus está ao nosso lado; minha maior preocupação é estar ao lado de Deus, porque Deus é sempre certo."
Abraham Lincoln

Todos os anos quando se aproxima o período natalino recordo cenas do meu passado mais distante.

Minha mãe foi costureira durante boa parte da minha infância. Cortava vestidos, fazia barras nas calças, pregava botões, consertava camisas. O fato de meu pai estar por vezes desempregado fazia com que ela se desdobrasse para cuidar de tudo na casa e ainda manter a família com o pouco que ganhava.

Via-a sentada no mesmo banco marrom, durante muitas noites de Natal, levantando o pé direito e abaixando-o num mesmo ritmo, girando a roda da máquina Singer, passando as linhas nas agulhas, apertando os olhos para tentar enxergar melhor para onde deveria conduzir o tecido. Eu reclamava ao seu lado, impaciente, pois aquelas noites eram por demais preciosas para serem “gastas” defronte a uma máquina de costurar. Precisávamos orar, comemorar e trocar presentes!

Então resmungava. Não entendia o que ela fazia ali sentada, enquanto todas as mães da vizinhança estavam assando um cheiroso pernil, cozinhando arroz salpicado com passas, montando lindas mesas, com adornos vermelhos e verdes, brilhando à luz de velas retorcidas...

E ela, pacienciosa, me dizia: “Minha filha, precisamos nos alimentar e pagar as contas. Ainda hoje preciso entregar estas encomendas.”

Passaram-se muitos anos para que eu entendesse aqueles natais sem graça. Precisei de um bom tempo para compreender que minha mãe era movida por amor. Ela não produzia lindos sermões natalinos ou jantares maravilhosos, como eu desejava, porém nos vestia, nos alimentava e para conseguir isso, sacrificava-se.

O escritor Malba Tahan conta-nos uma história que nos remete a este tema, falando de um rabino que era muito famoso por seu conhecimento das Leis de Deus e que falava aos homens com eloqüência e brilho. Conhecia cada profecia, todos os livros sagrados e não economizava nas colocações sábias durante as pregações apaixonadas. Certa noite sonhou que havia sido transportado para o mundo espiritual e lá ficou sabendo que existia um moço, que muito pouco freqüentava a sinagoga e que se encontrava em situação superior ao rabino. Um jovem com um brilho impressionante. Ao acordar estava confuso e intrigado: “Como poderia aquele que muito pouco comparecia às pregações ser maior do que eu, um orientador espiritual de tamanho destaque em minha comunidade? Seria aquilo verdade?”

Decidiu procurá-lo. Ao chegar em sua casa encontrou-o cuidando de seus pais, que eram idosos e doentes, com muito amor. Devido ao pouco tempo disponível, quase nunca comparecia à instituição religiosa. O amor por seus pais conduzia suas ações. Foi então que o rabino compreendeu o sonho. Deus estava em seus lábios, mas aquele rapaz tinha Deus no coração.

Com a minha mãe não foi diferente. Ela não discursava em casa nas noites de Natal, mas trabalhava por todos, pedindo-nos em troca apenas um pouco mais de paciência. Era mesmo incrível a sua força diante das provas que a vida apresentava.

“Aquele, pois, que ouve as minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa: ela, porem, não caiu, porque estava edificada na rocha. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato que construiu sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa e ela caiu... e grande foi a sua ruína.”

Assim falou Jesus de Nazaré, do alto do monte das Oliveiras, para uma multidão de seguidores, no final de seu sermão, batizado pelos evangelistas como “O sermão do monte”. Primeiro nos trouxe as verdades. Depois complementou, dizendo que aquele que sabe e não age, não terá base para as provas da vida.

Incrível como existem momentos em que uma simples garoa de problemas nos visita o telhado frágil e já caímos em desespero. Basta um olhar “torto”, um contratempo no trabalho, uma complicação em família para o mundo ruir. Talvez nesses momentos seja o caso de avaliarmos nossas bases. Pode ser que precisemos de um novo alicerce, construído com mais ações e menos falatórios.

Muitos têm Deus apenas nos lábios. Só os que amam verdadeiramente levam Deus no coração. Deve ser por isso que nenhuma tempestade derruba a sua casa espiritual, afinal, quem leva Deus consigo, o que deveria temer?
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CLAUDIA GELERNTER
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SONHE COM AS ESTRELAS

Sonhe com estrelas, apenas sonhe,
elas só podem brilhar no céu.

Não tente deter o vento,
ele precisa correr por toda parte,
ele tem pressa de chegar, sabe-se lá aonde.

As lágrimas?
Não as seque,
elas precisam correr na minha,
na sua, em todas as faces.

O sorriso!
Esse, você deve segurar,
não o deixe ir embora, agarre-o!

Persiga um sonho,
mas, não o deixe viver sozinho.

Alimente a sua alma com amor,
cure as suas feridas com carinho.

Descubra-se todos os dias,
deixe-se levar pelas vontades,
mas, não enlouqueça por elas.

Abasteça seu coração de fé,
não a perca nunca.

Alague seu coração de esperanças, mas, não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte!

Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente.

Se estiver tudo certo, continue.

Se sentir saudades, mate-as.

Se perder um amor, não se perca!

Se o achar, segure-o!

Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala.

O mais é nada
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FERNANDO PESSOA
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terça-feira, 26 de agosto de 2008

VIVENDO A FELICIDADE

Era um dia quente. O ônibus estava repleto de pessoas. Algumas levavam sacolas, pacotes.

Outras seguravam bebês ao colo, enquanto outras mais procuravam acalmar as crianças inquietas, que tentavam atrapalhar a tranqüilidade de passageiros sisudos.

Fazia calor. Senhoras conversavam, dizendo das dificuldades de suas vidas, os problemas com os filhos, a falta de dinheiro, o desemprego do marido.

Jovens falavam em tom animado da festa projetada para o final de semana.

Um cenário comum. Todos os dias, as cenas eram mais ou menos semelhantes.

Que se pode esperar de momentos assim, tão comuns?

Mas, enquanto o ônibus ia sacolejando ao longo da estrada, num dos bancos havia um velhinho magricela segurando, com todo cuidado, um ramo de flores.

Eram flores lindas, frescas ainda. Deviam ter sido colhidas em um jardim muito bem cuidado, no alvorecer, beijadas pelo orvalho.

Do outro lado do corredor, uma garota não desviava os olhos das flores.

Eram lindas, exuberantes.

Então, chegou a hora do homem saltar do ônibus. Ele se levantou, caminhou em direção à porta.

Quando passou pela jovem, em um rompante, lhe ofereceu as flores.

Posso ver que você adorou as flores. – ele explicou.

Acho que minha esposa iria gostar de que ficasse com elas. Vou dizer para ela que dei as flores para você.

A garota aceitou o buquê, com um sorriso tímido, e nem teve tempo de agradecer.

O homem desceu do ônibus. Então, ela o viu atravessar a rua e adentrar os portões de um pequeno cemitério.

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Para os que amam, a vida não se interrompe quando o corpo do amado desce ao túmulo.

Os que amam têm certeza de que o amor não morre nunca e continuam a levar em frente as suas vidas.

Naturalmente, com uma pequena ponta de tristeza, pela ausência física do ser amado. Mas, sempre em frente.

A cada dia, oferecem àquele que se foi o melhor de si.

Lembram os dias de felicidade, os passeios, os risos, as viagens.

Oferecem flores que, necessariamente não precisam ser depositadas sobre o túmulo. Podem ser dispostas num vaso, em casa, e ofertadas.

Ou mesmo, deixadas nos ramos, colorindo o jardim, bastando que se diga:

Amor, vê como estão lindas as rosas? Continuo a cuidar delas.

Em algum momento, quando lhe for possível, quando o Senhor dos Céus lhe permitir vir me visitar, você encontrará o jardim como você gostava: cheio de flores, perfumado.

Também cuido dos gerânios. Não esqueço de aguar as samambaias.

Um dia, quando o tempo esgotar a contagem das minhas horas na Terra, espero poder ir ao seu encontro.

Até lá, receba as flores das minhas lembranças. E as do nosso jardim.

Tenho certeza de que você não se importará que eu colha vez ou outra, algumas margaridas para ofertar aos vizinhos, aos amigos.

Como eu, eles não a esquecem.

Até breve, meu amor!

Pense nisso e, mesmo que sinta o coração faltando um pedaço pela dor da separação pela morte, viva!

Viva intensamente porque quem o ama deseja que você seja feliz, hoje, amanhã e depois... Até o reencontro.

Pense nisso!
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Redação do Momento Espírita
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ANTE O PRÓXIMO

...E
Quem é o meu próximo? - indaguei ao coração da vida,
e o coração da vida obedecendo a Lei, respondeu com voz clara e decidida:

Olha em redor de ti, onde o dever te leve.

Do espaço livre e amplo à senda estreita e breve, fita em teu próprio lar: É teu pai, tua mãe, teu irmão, teu parente, e mais alguém do Grupo familiar.

É o vizinho piedoso e intransigente.

É o mendigo a esmolar que te visita a porta.

O amigo suscetível de amparar-te.

É aquele que padece privação ou problema em qualquer parte.

É aquele que te esquece.

E o outro que te humilha, ao esconder-se no ouro em que se alteia e brilha para depois cair quando se desilude.

É aquele que se faz bandeira da virtude, E o outro que te apóia ou te faz concessões.

É aquele que te furta o lugar e o direito, alimentando a sombra do despeito sem que te saiba ver as intenções.

É a mulher que te guia para o bem.

E a outra que atravessa as áreas de ninguém avinagrando corações...

O próximo, afinal, seja onde for, será sempre a criatura que te busca onde estás procurando por ti o socorro da paz, rogando-te bondade, amparo e compreensão, amizade e calor dando-te o nobre ensejo, de seguir para a luz na presença do amor.

E posso sem o próximo viver? - perguntei comovida.

E disse novamente o coração da vida: Acende sem cessar a luz do Bem, trabalha, serve, crê, chora, sofre e auxilia... Sem o próximo em tua companhia Nunca serás alguém.
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Maria Dolores - Divaldo Pereira Franco
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EXTINÇÃO DO MAL


Na didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo.

Por isso, a condenação não entra em linha de conta nas manifestações da Misericórdia Divina.

Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas. A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído não pela violência, mas pela força pacífica e edificante do bem.

A propósito, meditemos. O Senhor corrige:

a ignorância: com a instrução;

o ódio: com o amor;

a necessidade: com o socorro;

o desequilíbrio: com o reajuste;

a ferida: com o bálsamo;

a dor: com o sedativo;

a doença: com o remédio;

a sombra: com a luz;

a fome: com o alimento;

o fogo: com a água;

a ofensa: com o perdão;

o desânimo: com a esperança;

a maldição: com a benção. Somente nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.

Simples ilusão.

O mal não suprime o mal.

Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a única energia suscetível de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do bem.
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BEZERRA DE MENEZES & CHICO XAVIER
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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

AGRADECIMENTOS

Meu Deus, são muitos selos...
Bom vamos lá...
Eu amo receber selos, porque eu considero uma forma de reconhecimento, carinho e interação entre os blogs. É muito gratificante.
Muito obrigado pelos selos, agradeço de coração aos meus amigos:

New -Estúrdio Blogs New

Oscar Luiz -Flainando na Web

Andréia Santana- Andréia Santana





Este selo foi dado pela linda New











Este selo foi dado pela linda Andréia






E estes selos , foram dados pelo adorável Oscar Luiz





























Repasso os selos do Oscar Luiz para:


Estúrdio Blogs New

Super Dicasss

Magnetismo

Oficina Espírita

Andréia Santana

JESUS E A HUMANIDADE

Jesus-Homem é a lição de vida que haurimos no Evangelho como convite ao homem que se deve deificar. Não havendo criado qualquer doutrina ou sistema, Jesus tornou a Sua vida o modelo para que o homem se pudesse humanizar, adquirindo a expressão superior.

No Seu tempo, e ainda agora, o homem tem sido símbolo de violência, prepotência e presunção, dominador exterior, estorcegando-se, porém, na sua fragilidade, nos seus conflitos e perecibilidade.

Após os Seus exemplos surgiu um diferente homem: humilde, simples, submisso e forte na sua perenidade espiritual. Enquanto os grandes pensadores de todos os tempos estabeleceram métodos e sistemas de doutrinas, Ele sustentou, no amor, os pilotis da ética humanizada para a felicidade.

Não se utilizou de sofismas, nem de silogismos, jamais aplicando comportamentos excêntricos ou fórmulas complexas que exigissem altos níveis de inteligência ou de astúcia. Tudo aquilo a que se referiu é conhecido, embora as roupagens novas que o revestem.

Utilizou-se de um insignificante grão de mostarda, para lecionar sobre a fé; recorreu a redes de pesca e a peixes, para deixar imperecíveis exemplos de trabalho; a semente caindo em diferentes tipos de solos, para demonstrar a diversidade de sentimentos humanos ante o pólen de luz da Sua palavra.

O "Sermão da montanha" inverteu o convencional e aceito sem discussão, exaltando a vítima inocente ao invés do triunfador arbitrário; o esfaimado de justiça, de amor e de verdade, em desconsideração pelo farto e ocioso, dilapidador dos dons da vida.

Jesus é a personagem histórica mais identificada com o homem e com a humanidade. Todo o Seu ministério é feito de humanização, erguendo o ser do instinto para a razão e daí para a angelitude. Igualmente, é o Homem que mais se identifica com Deus.

Nunca se Lhe refere como se estivesse distante, ou fosse desconhecido, ou temível.

Apresenta-O em forma de Amor, amável e conhecido, próximo das necessidades humanas, compassivo e amigo. Reformula o conceito mosaico e atualiza-o em termos de conquista possível, aproximando os homens dEle pela razão simples de Ele estar sempre próximo dos indivíduos que se recusam a doar-se-Lhe em amor.

Referindo-se ao "reino", não o adorna de quimeras nem o torna pavoroso; antes, desperta nos corações o anelo de consegui-lo na realidade da transcendência de que se reveste. Nega o mundo, sem o maldizer, abençoando-o nas maravilhosas paisagens nas quais atende a dor, e deixa-se mergulhar em meditações profundas sob o faiscar das estrelas luminosas do Infinito. Jesus, na humanidade, significa a luz que a aquece e a clareia. Se te deixaste fossilizar por doutrinas ortodoxas que pretendem nEle ter o seu fundador, renasce e busca-O, na multidão ou no silêncio da reflexão, fazendo uma nova leitura das Suas palavras, despidas das interpretações forjadas.

Se te decepcionaste com aqueles que se dizem seguidores dEle, mas não Lhe vivem os exemplos, olvida-os, seguindo-O na simplicidade dos convites que Ele te endereça até agora e estão no conteúdo das Suas mensagens, ainda avivas quão ignoradas. Se não Lhe sentiste o calor, rompe o frio da tua indiferença e faze-te um pouco imparcial, sem reações adrede estabelecidas, facultando-Lhe penetrar-te o coração e a mente.

Na tua condição humana necessitas dEle, a fim de cresceres, saindo dos eus limites para o infinito do Seu amor. Jesus veio ao homem para humanizá-lo, sem dúvida.

Cabe-te, agora, esquecer por momentos das tuas pequenezes e recebê-Lo, assim cristificando-te, no logro da tua realização plena e total.
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JOANNA DE ÂNGELIS & DIVALDO P. FRANCO
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LIÇÕES DO MOMENTO

Deus é amor invariável e o amor desafivela os grilhões do espírito.

Se ha repouso na consciência, a evolução da alma ergue-se, desenvolta, dos alicerces insubstituíveis do sacrifício.

Quem não se bate pelo bem, desce imperceptivelmente para as fieiras do mal.

Junto à correção sempre existe o desacerto, exaltando o mérito do dever na conduta digna.

Identifique, na dificuldade, o favor da Providência Divina para dilatar-lhe a paz, sentindo, no imprevisto da experiência mais grave, o fulcro de incitamento à perseverança na boa intenção e vendo, na fraqueza de quantos imergiram na invigilância, o exemplo indelével daquilo que não deve ser feito.

Quanto maior a sombra em torno, mais valiosa a fonte da luz.

Desse modo, a alegria pura viceja entre a dor e o obstáculo; a resignação santificante nasce em meio às provas difíceis; a renúncia intrépida irrompe no seio da injustiça das emoluções acirradas, e a pureza construtiva surge, não raro, em ambiente de viciação mais ampla.

Eis porque, em seu círculo pessoal, se entrecruzam mensagens importantes e diversas a lhe doarem o estímulo e a consolação, o entendimento e a claridade de que você carece para ajustar-se espiritualmente, através das lides variadas de cada instante.

O chefe irritadiço é instrumento providencial da corrigenda.

O companheiro problemático deixa-nos livre caminho à sementeira da fraternidade sem mescla.

O engano é precioso contraste a ressaltar as linhas configurativas da atitude melhor.
A tortuosidade do caminho demonstra a excelência da estrada reta.

Faça, pois, do momento que transcorre, a lição recolhida para o momento a transcorrer, verificando quantas vezes, em vinte e quatro horas, você é requisitado a auxiliar os semelhantes, e não regateie cooperação.

Na oficina de trabalho, buscam-lhe a gentileza no amparo de muitos corações que se sentem ao desabrigo.

Na via pública, esbarram-lhe o passo, companheiros que vão e vem buscando encontrar o sorriso que você pode ofertar-lhes como incentivo à esperança.

No recesso do lar, o alvorecer encontra-lhe a presença, em novas possibilidades de exaltar a confiança nos Desígnios da Altura.

Na conversação comum, requisições ostensivas examinam-lhe a disposição de estender conhecimento e virtude, na enfermagem das chagas morais entrevistas na modulação das vozes e nos traços dos semblantes, afora variados ensejos de assistir o próximo, a lhe desafiarem a eficiência e a vigilância, tais como a necessidade interior estampada no silêncio do visitante, o azedume do colega menos feliz, o doente a buscar-lhe os préstimos, o sofredor a rogar-lhe compreensão, a abordagem da criança desvalida, a surpresa menos agradável, a correspondência a exigir-lhe a atenção ou o noticiário intranqüilo que a imprensa divulga.

Pureza inoperante é utopia igual a qualquer outra, e, em razão disso, ignorar a poça infecta é manter-lhe a inconveniência.

Não menospreze, assim, a lição do momento, na certeza de que renovamos idéias, experiências e destinos, cada dia, segundo as particularidades das manifestações de nosso livre-arbítrio.
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ANDRÉ LUIZ & CHICO XAVIER
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sábado, 23 de agosto de 2008

AMOR E RENÚNCIA

O amor é o combustível que mantêm acesa a chama da esperança.

Pela tela da TV os rostos sofridos daquelas mães encarceradas expressavam essa realidade de forma marcante.

A repórter as entrevistava e elas davam as mais variadas e emocionantes respostas.

Pelo estatuto da criança e do adolescente, o bebê que nasce na cadeia tem o direito de ficar com a mãe por quatro meses.

Embora no Brasil essa legislação varie muito de estado para estado, no caso da reportagem, após os quatro meses as crianças seriam encaminhadas aos cuidados de algum parente que se dispusesse a assumir a missão.

Já os bebês das presas que não têm parentes, devem ficar em um abrigo do estado ou com uma mãe substituta.

O que vale ressaltar de tudo isso, é o amor-renúncia, possível de ser observado em algumas das mulheres entrevistadas.

O filho de uma encarcerada, que foi condenada por tráfico de drogas, foi embora mais cedo, por decisão dela mesma. "Fiquei com medo de ele sofrer, porque ele já estava me conhecendo.
Eu saía e ele ficava me procurando", contou a mãe. As lágrimas contidas e a expressão de sofrimento eram evidentes no rosto daquela jovem mãe, que acariciava uma peça de roupa do seu bebê, que ficou como lembrança.

Ela escolheu renunciar à alegria de ter o filho nos braços para evitar que ele viesse a sofrer por falta do seu carinho, ao qual certamente mais se acostumaria com o passar do tempo. Então preferiu que ele fosse embora...

Somente quem ama de verdade é capaz de um gesto de tamanha renúncia...

Pensar primeiro no ser amado, antes de pensar em si, é virtude pouco encontrada na face da terra, onde o egoísmo ainda impera.

E algumas daquelas mães, enquanto cumprem pena por seus delitos, já vivem o amor verdadeiro e livre portas da alma.

Estavam impedidas de transitar livremente, mas eram livres para amar. Livres do egoísmo que encarcera mais do que mil grilhões.

A renúncia é uma face do amor que merece destaque, pois é a capacidade de abrir mão da própria felicidade em benefício da felicidade do ser amado.

O exemplo máximo de renúncia que se conhece até hoje na Terra, foi o de Jesus de Nazaré.

Ele renunciou à paz dos mundos celestes para mergulhar num corpo físico e habitar entre os homens, seus irmãos a quem se comprometeu ajudar.

Talvez, motivadas por seu sublime exemplo, mulheres oferecem colo e carinho a esses "filhos do cárcere", mesmo sabendo que um dia terão que vê-los partir.

Chamadas de "mães substitutas", essas mulheres tentam suprir a falta do afeto materno que a criança sentirá, afastada da mãe, por força das circunstâncias.

São mulheres e mulheres... Umas geram os filhos e outras geram a esperança para as que perderam a liberdade, por fraqueza.

Muito mais do que o constrangimento imposto pelas grades, essas mães sofrem pela privação do convívio com o seu bebê.

Sofrem a cada dia por não estar ao seu lado quando ele cair, para levantá-lo, pois estão tentando levantar a si próprias, das teias da criminalidade em que se arrojaram...

Sofrem por não estar por perto quando o filho disser a primeira palavra, quando aprender a primeira letra...

E esse é apenas um pequeno capítulo das suas vidas sofridas...

O amor tem várias faces, e a renúncia é uma de suas mais
expressões.
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Equipe de Redação do Momento Espírita
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ESTAR SÓ PODE SER UM JEITO DE AMAR!


Costumamos pensar que só ama, de fato e de direito, quem está com alguém, namorando, casado ou encaixado dentro de qualquer outra relação que inclua o outro, necessariamente. No entanto, estar só também pode ser um jeito de amar, de relacionar-se, mesmo que temporariamente.

Todos nós, em algum momento da vida, já nos encontramos indisponíveis, mesmo que não comprometidos. Seria como dizer que estamos em posição de espera; e a espera pode ser um exercício divino, que inclui paciência, consciência e, fundamentalmente, presença de si mesmo!

Então, ama-se só a si mesmo, enquanto se espera para estar pronto. Ama-se só para um período de revisão, de recauchutagem, de reforma interior. Ama-se só para resgatar em si valores perdidos, defasados, esquecidos, para voltar a acreditar em algo que se esvaiu numa decepção, para reformular a alegria, a vontade de viver, o desejo de compartilhar.

Porque engatar uma relação na outra para fugir deste amor só, de si consigo mesmo, é o que muitas pessoas fazem... é o que todos nós, provavelmente, já fizemos alguma vez. Entretanto, se em algum momento decidirmos nos olhar com acolhimento e respeito, certamente perceberemos que ninguém pode curar uma ferida que é nossa. E até para que alguém nos ajude nesta difícil recuperação, precisamos estar prontos, conectados com o que há de mais íntimo em nossas almas. Isto é, amar-se só.

Por outro lado, também existe quem fica continuadamente sozinho, enclausurado em seu próprio medo a fim de evitar a reincidência da dor, para descartar a possibilidade de "perder" novamente. E esta escolha, da mesma forma, também não nos remete à evolução, não nos possibilita uma atualização preciosa para que o amor compartilhado aconteça.

Neste sentido, estar só pode deixar de ser incapacidade ou incompetência para se transformar em ‘expertise’; você pode não se comprometer com o outro - seja por decisão pessoal ou circunstancial - para estar melhor, mais inteiro, mais atraente e consciente do amor que quer compartilhar, para que quando o outro chegue, você possa recepcioná-lo à altura do que tem para oferecer.

Creio que esteja mais do que na hora de pararmos de impor uma relação direta entre "estar junto e feliz" e "estar só e abandonado". Ou seja, estar junto nem sempre significa estar feliz, assim como estar só pode não ser sinônimo de abandono. A referência é interna e pessoal. O centro é o coração de cada um e, por isso mesmo, a decisão de ficar ou de ir, de fechar-se ou de se abrir deve estar baseada na percepção que você tem de si mesmo, no amor que sabe de si, que reconhece seu momento, e que escolhe, a despeito das pressões sociais, se compartilha amor ou se o singulariza temporariamente.

Vale esclarecer que não estou defendendo o não-amor, até porque vocês sabem - não acredito nisso. Pessoas que insistem em justificar sua "solidão" em nome da não necessidade do outro estão, a meu ver, tentando encobrir uma carência inconsciente, latente, gritante e muito mais visível do que imaginam. Todos nós precisamos do outro, não porque sejamos insuficientes a nós mesmos, mas porque é no ato de compartilhar vidas que nos tornamos mais inteiros, mais felizes, mais humanos.

Quando defendo o amor só - veja! - não deixei de falar de amor. Falo do amor primeiro, do essencial, do amor por si. E, sobretudo, falo de um período e não de uma decisão irrefutável, como crenças limitantes que não nos levam a nenhum ganho. De qualquer maneira, continuo, então, defendendo o amor compartilhado, com o outro, mesmo que seja somente depois de um tempo de amor singular!
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ROSANA BRAGA
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

SUPERE A PERTUBAÇÃO

É bem verdade que o seu dia-a-dia tem o valor de uma trama de desafios, aptos a lhe conferir a diplomação em diversas virtudes, que o auxiliarão a transpor as barreiras morais que ainda o afastam da alegria verdadeira e da paz-conquista, que o erguerão do chão comum do mundo aos Cimos da Consciência iluminada por seus esforços na existência terrena.

No seu período diário, não são poucas as ocasiões de se exasperar, de lhe desnortear ou de entristecer seu íntimo, aguardando pela sua coragem e lucidez para não passar recibo a tais perturbações.

Você se angustia com os preços mais altos da feira onde se abastece; você se entristece com a indiferença ou frieza emocional dos que lhe devem afetividade e amor; você se enraivece com a mentira deslavada que toma ares de legislação impoluta, nos arraiais em que se movimentam seus passos; você se irrita com os baixos salários, enquanto se apercebe das múltiplas necessidades materiais da sua vida, que têm que ser adiadas; você se curva perante o familiar que não o ouve, que não lhe considera os arrazoados honestos, e tudo isso, com certeza, pesa sobre seu estado psico-emocional.

Não podemos afirmar que nas caminhadas do mundo você não possa desenvolver esses sentimentos, ou que não lhe devesse passar pela mente as amarguras que passa.

Entretanto, se você sabe que no mundo apenas conheceremos aflições, conforme o assegurou Jesus, o Cristo, é esperável que pelas suas trilhas na busca do sonhado progresso todas essas agruras ocorram, todas essas frustrações apareçam.

Você não está errado quando se insurge contra o desvario, quando se nega a aceitar a impostura, quando recrimina o vício, ou quando se indispõe perante o cinismo, a desfaçatez que costuma mascarar tantos rostos a sua volta.

O que as Vozes do Bem decantam aos nossos ouvidos, o que Jesus nos ensinou com Seu testemunho terrestre é que você pode dizer isso ou aquilo, você pode fazer isso ou aquilo; você pode pensar isso ou aquilo, sem que se tenha de apoiar no destempero verbal; sem que precise envenenar-se com a agressiva violência; sem que necessite gritar, explodir, perdendo o próprio controle sem face das situações diversas e desafiadoras que se lhe defrontem.

Adote o hábito, que os mais antigos recomendavam, de "contar até dez", antes de fazer ou acontecer. Apóie-se na harmonia íntima que lhe trará luzes e refrigério ao discernimento, impedindo que você se atire ao pélago de tormentos da alma, que indubitavelmente, o farão infeliz e remorseado.

Pense e repense a respeito do aprendizado que as situações difíceis lhe propiciam: as bênçãos da paciência, da moderação, da tranqüilidade, da frugalidade, da tolerância, da fraternidade, da compreensão, da indulgência, do autocontrole, tornando-se alguém amadurecido para merecer compromissos mais altos, na Oficina de Deus, que é a Terra inteira.

A questão principal em tudo é saber como tomar cada providência, sem passar recibo às sombras, não o esqueça.

Caso você esteja no lar, no local de trabalho, no lazer, nas atividades desportivas ou nas lidas da sua fé, não se esqueça que está diante de importantes desafios que visam a diplomá-lo em virtude, ante os olhos amorosos do Criador.

Mais uma vez, queremos lhe advertir para que não se deixe perturbar com as ocorrências diárias, passando recibo ao mal ou às insinuações do mal, quando cada dia no mundo, com todos os seus episódios, não passa de mais um dia de aulas, com estranhos professores chamados a conferir-lhe o devido grau, na abençoada escola terrestre.

Meditação: Jamais deve o homem olvidar que se acha num mundo inferior, ao qual somente as suas imperfeições o conservam preso. A cada vicissitude, cumpre-lhe lembrar-se de que, se pertencesse a um mundo mais adiantado, isso não se daria e que só de si depende não voltar a este, trabalhando por se melhorar.

(Cap. V, item 7, terceiro parágrafo – ESE)
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Joanes & J. Raul Teixeira
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

AMAR A DEUS


Imaginemos tudo o que nos envolve, o AR, o Mar, A Terra, enfim, toda a Criação, sem O Amor, como seria?

Amor é Vida. Sem o Amor de Deus por sua criação, nada seríamos, o Amor de Deus a tudo Vitaliza, proporciona e impulsiona o progresso.

Assim, todas as coisas e todas as criaturas, estão envolvidas neste Amor, e nós também.

Agora, imaginemos que bom seria se nós, que somos criaturas deste Amor, conseguíssemos envolver nossos próximos no mesmo Amor.

Jesus, O excelso Mensageiro, nos trouxe seu testemunho, contido no Evangelho, mostrou-nos sua compreensão sobre esse Amor que o envolve por inteiro. Transcendendo assim, o EU próprio para preocupar-se com o próximo.

Em todos os seus caminhos, sempre buscou praticar o Amor como um Hino, renovando, acariciando, apoiando, ensinando, levantando, afagando espíritos caídos em suas transviadas experiências carnais.

Na vida, seja na Terra ou em outros planetas, tudo está manifesto no Amor.

Jesus, nos legou a maior expressão desse Amor, quando disse-nos: "Amas o teu próximo como a ti mesmo", criando um grande vínculo de um amor que a tudo envolve, partindo de nós mesmos, como portadores e reais condutores desse amor para com os outros. Mas a natureza não dá saltos, nos proporcionando aprender com o nosso egoísmo a encontrar também desamor, visualizando assim, a importância do Amor verdadeiro.

Por isso, nos soa imperiosa a questão: Como podemos amar a Deus e ao próximo, não?

Dilata, as tuas expressões íntimas, dirigindo tua própria vida para o bem, e não te preocupes com a "vitória" mentirosa do mal.

Amemos, doemo-nos, verdadeiramente do modo como queremos ser amados, esquecendo da partícula negativista implementada pelo homem, com medo de amar e praticar o erro, no mandamento de Jesus: Não fazer ao próximo aquilo que não queres para ti. A princípio nos parece verdadeira, mas, pensando fielmente na passagem do Cristo na terra, vamos ver que além de não fazer o mal, praticou sem medo o bem, analisando acima de tudo a liberdade de cada um.

Cabe-nos então, amar como pudermos, amar - respeitando, amar - compreendendo, amar - orientando, amar - atendendo, amar - perdoando, amar - colaborando, amar - trabalhando, amar - ouvindo, amar - orando, amar - pensando, amar - calando, sem nos impressionar com as transitórias experiências do primitivismo e da barbárie ainda existentes na Terra. Tirando, de uma vez o negativismo da partícula "Não", de nossas realizações, para não tolher assim, nosso progresso redentor.

Não façamos uma figura de Deus no próximo, materializando assim, a Divindade, mas, visualizemos no próximo uma criatura que promana também de Deus.

Amemos, portanto, pelo caminho quanto possamos, plantas, animais, homens, e somente assim, nos descobriremos um dia amando a Deus.

Deus ajuda as criaturas através das Criaturas!!!
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AlUNEY ELFERR ALBUQUERQUE SILVA
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terça-feira, 19 de agosto de 2008

TERAPIA DA SOLIDARIEDADE



A senhora, culta e nobre de sentimentos, dispondo de algum tempo livre,
resolveu aplicá-lo de forma útil.

Como o índice de suicídios na cidade onde residia era elevado, dedicou-se ao
edificante trabalho de atendimento do S.O.S-Vida, serviço telefônico para os
candidatos ao autocídio.

Submeteu-se ao treinamento e, três vezes por semana, dedicava duas horas de
seu dia, à relevante tarefa.

Em uma ocasião, foi surpreendida por uma voz feminina amargurada e nervosa,
que dizia: "pretendo matar-me ainda hoje. Antes de fazê-lo, quis comunicar
minha decisão a alguém. Por isso, estou telefonando."

Fiel ao compromisso de não interferir no drama do cliente, manteve-se
serena, indagando: "acredita que eu possa lhe ser útil?"

Com azedume, a paciente reagiu: "ninguém pode ajudar-me, nem o desejo.
Odeio o mundo e as pessoas.
Sou uma infeliz e pretendo encerrar esta existência vazia."

Como a senhora permanecesse em respeitoso silêncio a sofredora continuou sua
narrativa.

"Sou rica. Resido em uma bela mansão, no melhor bairro da cidade.
Tenho dois filhos: um homem e uma mulher, ambos casados e pais, que já me
deram quatro netos.
Sou membro da alta sociedade, freqüento ambientes luxuosos e requintados.
Tenho tudo o que o dinheiro pode comprar.
Mas sabe o que mais me irrita?
Pois eu lhe digo: em minha casa disponho de duas linhas telefônicas.
Sempre que a campainha soa e vou atender, trata-se de ligação errada.
Ou seja, ninguém se preocupa comigo.
Terminados os encontros formais, sociais, ninguém é meu amigo!"

"Então" - interferiu a senhora com habilidade - "permita-me telefonar-lhe
uma vez ou outra."

"Com qual interesse?" - perguntou a outra incrédula.

"Eu necessito de uma amiga." - respondeu serenamente.

Fez-se silêncio por um instante.
"Mas você não me conhece." - redargüiu, mais calma, a sofredora.

"Isso não é importante. Vou conhecê-la depois.

Forneça-me o número de seu telefone, por favor." - insistiu a senhora.

"Não tenho o hábito de dá-lo a estranhos." - respondeu um tanto contrariada.

"E como deseja, então, que a procurem?"

Depois de um instante de hesitação, ela cedeu e informou seu nome e número
telefônico.

Dois dias depois, a atendente telefonou para a desconhecida.
Conversaram sobre assuntos gerais.
A experiência repetiu-se muitas vezes.
Após alguns meses, resolveram conhecer-se pessoalmente em um café, e se
tornaram amigas.

Hoje, ambas trabalham no S.O.S-VIDA e o telefone, quando toca, é alguém
pedindo socorro, no que sempre é oferecido com carinho.

Aprendeu a amar.

Tornou-se útil e solidária.

Curou-se da solidão que a consumia e torturava.
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Recebe amor aquele que o doa.

Muitas vezes não o recebe da pessoa a quem o oferta. Isso, porém, não é
importante, desde que ame.

A solidão é doença que decorre do egoísmo.

Quando alguém se dispõe a sair da concha do "eu", enriquece-se de amor e de
solidariedade.
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EQUIPE DE REDAÇÃO DO MOMENTO ESPÍRITA
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SOLUCIONAR PROBLEMAS E OPORTUNIDADES

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SOLUCIONAR PROBLEMAS
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Com certeza não solucionarás
todos os problemas do mundo.

Não obstante, podes e deves contribuir para que isto aconteça.

Se não impedes a guerra, tens recursos para evitar as discussões perturbadoras que te alcançam.

Se não consegues alimentar a multidão esfaimada, possuis uma côdea de pão para oferecer a alguém.

Se não dispões de saúde para brindar aos enfermos, logra socorrer um padecente.

Se não solucionas os dramas humanos, concorre para acalmar uma pessoa.

Se não tens meios para liderar grupos acelerando mudanças que se devem operar no mundo, modifica-te, interiormente, enobrecendo-te na ação do bem e da solidariedade.

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OPORTUNIDADES
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Aproveita cada oportunidade para agir de forma elevada.

Há quem espere extraordinários momentos e ocasiões especiais, que possivelmente não chegarão.

Não será o que faças, que te tornará grande e importante, porém como faças cada coisa que te transformará em valioso.

A árvore gigante se origina em pequenina semente.

O Cosmo é o resultado de partículas e moléculas invisíveis.

Torna-te grande nas pequeninas coisas a fim de que não te apequenes nas grandiosas.
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JOANNA DE ÂNGELIS & DIVALDO P. FRANCO
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

EDUCAÇÃO DOS FILHOS

Jacqueline tinha oito anos de idade e seu irmão Coly tinha seis.

Perderam o pai em um acidente automobilístico havia nove meses.

Então, Jacqueline, muito ligada ao pai, ficou desesperada.

Ele que era seu disciplinador dedicado, já não estava mais presente.

Em poucos meses, tudo se transformou.

A mãe, que não se preocupava com a disciplina da família, agora se descontrolava com frequência.

Um caos, uma revolta sem fim tomou conta da família.

Irmão contra irmão, gritos, agressões e palavrões até mesmo contra a própria mãe. Uma situação insustentável.

Então, a mãe percebeu que necessitava de ajuda para reequilibrar e assumir o controle da família, já que não restava outra opção.

Contratou uma educadora para auxiliá-los.

Depois de muitas análises do comportamento e da rotina familiar, a educadora traçou um plano.

Respeito, vontade, obediência e muito diálogo, foi o que receitou.

Colocou para a mãe a necessidade da liderança para dar um norte aos filhos, e o estabelecimento de limites.

Aquela garotinha havia perdido não só a presença e o amor do pai, mas também as barreiras em que se apoiava para a conquista da liberdade.

Aos poucos a mãe foi aprendendo a exigir na hora certa, a direcionar os acontecimentos com firmeza e respeito, assumindo realmente o seu papel de mulher adulta e responsável.

O lar voltou a ter harmonia e tudo melhorou.

Jacqueline agora entendia que havia alguém de volta na sua vida, que por muito amá-la lhe dizia o que podia ou não fazer, o que estava certo ou errado.

Assim ela ficou mais doce e amável, tornando-se grande companheira da mãe, como nos tempos do pai.

A educação deve ser o centro das atenções nas famílias, pois a família é a célula da sociedade.

Cada detalhe e ou acontecimento devem ser explicados com naturalidade, sem que o educador negligencie ou desconsidere a inteligência da criança.

Com devotamento na educação, evita-se que os filhos fantasiem ou criem pensamentos equivocados a respeito da vida.

Um diálogo sincero e amigo traz à tona o sentimento para se juntar à teoria, fortalecendo e criando novos hábitos, em bases sólidas e confiáveis.

O diálogo lúcido e respeitoso impede a formação de personalidades caprichosas, que só estão satisfeitas quando podem ditar a última palavra.

A educação correta na infância poupa desgastes no futuro e evita impactos dolorosos e marcantes no ciclo da vida.


“A melhor, a mais eficiente e econômica de todas as modalidades de assistência é a educação, por ser a única de natureza preventiva. Não remedeia os males sociais; evita-os.”
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Equipe de Redação do Momento Espírita
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