Sem que o sol guarde a Terra e sem que a Terra inteira
Obedeça ao Senhor, de segundo a segundo,
Estendendo o seu manto amoroso e fecundo,
Ninguém recolheria os dons da sementeira.
Sem que a semente desça ao vale negro e fundo,
Morrendo por servir aos júbilos da leira,
E sem que o lavrador do pão nos celeiros do mundo.
Sem a glória do bem cantando em toda estrada,
A vida rolaria estranha e desvairada
Às furnas abismais do Universo atro e mudo...
Assim também conosco, em plena luta humana,
Sem a Fraternidade esplêndida que irmana,
Tudo é miséria e dor na frustração de tudo.
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AMARAL ORNELLAS
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terça-feira, 15 de janeiro de 2008
FRATERNIDADE
Postado por Luiz Felipe às 10:53
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