quinta-feira, 31 de julho de 2008

ABORRECIMENTOS


Nada mais comum nas atividades terrenas do que o hábito enraizado das querelas, dos desentendimentos, das chateações.

Nada mais corriqueiro entre os indivíduos humanos.

Como um campo de meninos, em que cada gesto, cada nota, cada menção se torna um bom motivo para contendas e mal-entendidos, também na sociedade dos adultos o mesmo fenômeno ocorre.

Mais do que compreensível é que você, semelhante a um menino de “pavio curto”, libere adrenalina nos episódios cotidianos que desafiem a sua estabilidade emocional.

Compreensível que se agite, que se irrite, que alteie a voz, que afivele ao rosto expressões feias de diversos e matizes.

Em virtude do nível do seu mundo íntimo, tudo isso é possível de acontecer.

Contudo, você não veio à terra para fixar deficiências, mas para tratá-las, cultivando a saúde.

Você não se acha no mundo para submeter-se aos impulsos irracionais, mas para fazê-los amadurecer para os campos da razão lúcida.

Você não nasceu para se deixar levar pelo destempero, pela irritação que desarticula o equilíbrio, mas tem o dever de educar-se, porque tem na pauta da sua vida o compromisso de cooperar com Deus, à medida que cresça, que amadureça, que se enobreça.

Desse modo, os seus aborrecimentos diários, embora sejam admissíveis em almas infantis e destemperadas, já começam a provocar ruídos infelizes, desconcertantes e indesejáveis nas almas que se encontram no mundo para dar conta de compromissos abençoados com Jesus Cristo e com Seus prepostos.

Assim, observe-se mais; conheça-se no aprendizado do bem, um pouco mais. Esforce-se mais por melhorar-se.

Resista um pouco mais aos impulsos da fera que ainda ronda as suas experiências íntimas.

Aproxime-se um pouco mais dos Benfeitores Espirituais que o amparam.

Perante as perturbações alheias, aprenda a analisar e não repetir.

Diante da rebeldia de alguém, analise e retire a lição para que não faça o mesmo.

Notando a explosão violenta de alguém, reflita nas conseqüências danosas, a fim de não fazer o mesmo.

Cada esforço que você fizer por melhorar-se, por educar-se, será secundado pela ajuda de luminosos Imortais que estão, em todo tempo, investindo no seu progresso, para que, pouco a pouco, mas sempre, você se cresça e se ilumine, fazendo-se vitorioso cooperador com Deus, tendo-se superado a si mesmo, transformando suas noites morais em radiosas manhãs de perene formosura.

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Quando você for visitado por uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponha-se a ela. E, quando houver conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, diga, de si para consigo, cheio de justa satisfação: "fui o mais forte."
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MOMENTO ESPÍRITA
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O MAIS DIFÍCIL...

Diante das águas calmas, JESUS refletiu.

Afastara-se a multidão, momentos antes.

Ouvira remoques e sarcasmos.
Vira chagas e aflições.

O mestre pensava...

Tadeu e Tiago, o moço, João e Bartolomeu aproximaram-se.

Não era aquele um
momento raro? E ensaiaram perguntas.
- Senhor-disse João,- qual é o mais importante aviso da Lei na vida dos homens?

E o Divino Amigo passou a responder:
-Amemos a DEUS sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

-E qual a virtude mais preciosa?
-Indagou Tadeu.

-A humildade.

-Qual o talento mais nobre, Senhor?
-Falou Tiago.

-O trabalho.

-E a norma de triunfo mais elevada?
-Interrogou Bartolomeu.

-A persistência no bem.

-Mestre, e qual é, para nós todos, o mais alto dever? -- aventurou Tadeu novamente.

-Amar a todos, a todos servindo sem distinção.

-OH! Isso é quase impossível!- gemeu o aprendiz.
-A maldade é atributo de todos- clamou Tiago;- faço o bem quanto posso, mas ape-
nas recolho espinhos de ingratidão.

-Vejo homens bons sofrendo calúnias por toda parte-acentuou outro discípulo.
-Tenho encontrado mãos criminosas toda vez que estendo as mãos para auxiliar-disse
outro.

E as mágoas desfilaram diante do MESTRE silencioso.
João, contudo, voltou a interrogá-lo:
-Senhor, que é mais difícil? Qual a aquisição mais difícil?

JESUS sorriu e declarou:
-A resposta está aqui mesmo em vossas lamentações. O mais difícil é ajudar em silêncio,
amar sem crítica, dar sem pedir, entender sem reclamar... A aquisição mais difícil para
todos nós chama-se PACIÊNCIA.
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HILÁRIO SILVA & CHIICO XAVIER
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NÃO JULGUES O TEU IRMÃO




Amigo.

Examina o trabalho que desempenhas.

Analisa a própria conduta.

Observa os atos que te definem.

Vigia as palavras que proferes.

Aprimora os pensamentos que emites.

Pondera as responsabilidades que recebeste.

Aperfeiçoá os próprios sentimentos.

Relaciona as faltas em que, porventura, incorreste.

Arrola os pontos fracos da própria personalidade.

Inventaria os débitos em que te inseriste.

Sê o investigador de ti mesmo, o defensor do próprio coração, o guarda de tua mente.

Mas, se não deténs contigo a função do juiz, chamado à cura das chagas sociais, não julgues o irmão do caminho, porque não existem problemas absolutamente iguais, e cada espírito possui um campo de manifestações particulares.

Cada criatura tem o seu drama, a sua aflição, a sua dificuldade e a sua dor.

Antes de julgar, busca entender o próximo e compadece-te, para que a tua palavra seja uma luz de fraternidade no incentivo do bem.

E, acima de tudo, lembra-te de que amanhã, outros olhos pousarão sobre ti, assim como agora a tua visão se demora sobre os outros.

Então, serás julgado pelos teus julgamentos e medido, segundo as medidas que aplicas aos que te seguem.
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ANDRÉ LUIZ & CHICO XAVIER
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quarta-feira, 30 de julho de 2008

APÓS A TEMPESTADE



Não são muitas as pessoas que reconhecem o valor da mensagem impressa, atribuindo aos livros pouca ou nenhuma importância.

Assim pensam, sem imaginarem o que seria dos ensinos de Jesus se os evangelistas não os tivessem anotado e entregue à posteridade. E da filosofia de Sócrates, sem os escritos de seu discípulo Platão.

O tempo teria se encarregado, com certeza, de os diluir nos séculos, eis que todas as histórias que somente vivem na memória das criaturas e são passadas oralmente, de geração a geração, acabam por se tornar lendas, cujo fundo de verdade é bem difícil de ser identificado.

Há algum tempo, uma jovem senhora vivia um drama familiar imenso. O marido a abandonara e ela não dispunha de meios para garantir o sustento dos três filhos menores.

Lesada no afeto e sem vislumbrar melhores perspectivas, resolvera abandonar a vida física. Arquitetou uma estratégia e conseguiu uma substância corrosiva para realizar o seu intento. Enquanto retornava ao lar, acariciando no bolso a porção fatídica, passou por uma banca de livros espíritas e a capa de um determinado livro lhe chamou a atenção. Aproximou-se, abriu-o e leu alguns títulos.

O atendente, vendo-a devolver o livro à prateleira e fazer o gesto de quem iria se retirar, perguntou-lhe se não desejava levar a obra.

Timidamente, ela se desculpou, dizendo que não dispunha de dinheiro. O jovem, sensibilizado, tomou do volume e o colocou nas mãos da senhora, presenteando-o.

Ela se foi com a obra intitulada "Após a Tempestade". Chegando em casa, pensou em ler uma página. Seria a sua despedida do mundo.

Folheou-o e surpreendeu-se com um título: Suicídio.

Sentou-se e leu atentamente as observações que o Espírito faz a respeito desta fuga da vida.

Ao concluir a leitura, a vontade de matar-se já havia passado. Virou a página e leu outra mensagem, e outra mais, até que se deu conta de que já tinha lido várias e seu estado de ânimo mudara.

As lágrimas lhe brotavam com abundância dos olhos. Havia motivos para viver: Deus a amava e ela era responsável por três vidas, além da sua própria.

A vida é patrimônio divino e não deve ser malbaratada. Dispôs-se a prosseguir vivendo. Os meses escoaram e a situação se transformou. Conseguiu um emprego, voltou-se à religião, ela que já havia se esquecido de orar e, finalmente, cinco anos após, seu marido retornou ao lar.

Cinco anos, após a tempestade...

À semelhança da referida obra, outras tantas existem à disposição de almas aflitas e seres sedentos de orientação. Mensagens volantes, livros, opúsculos, todos servem ao objetivo do amor divino: atender os seus filhos que vivem o infortúnio, para que se redescubram e descubram o amor que nunca perece.

Você sabia que o livro nobre pode ser considerado pão da vida? É preparado com o trigo da sabedoria para sustentar as criaturas, todos os dias.

E que difundir o bom livro é espalhar esperanças no mundo? As almas sofridas, nele encontrarão sempre, repouso para as suas fadigas e os ignorantes, a luz do conhecimento para as suas mentes.
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Equipe de Redação do Momento Espírita
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SAÙDE E CONSCIÊNCIA


A fim de que a pessoa adquira ou preserve a saúde é imprescindível a conscientização de si mesmo, da sua maneira de ser.

Normalmente, por hábitos viciosos, prefere e aceita os estados negativos e alterados de comportamento com os quais a consciência anseia, abrindo espaço para as doenças. Permite-se, desse modo, a raiva, o ciúme, a queixa, a ansiedade, e tomba em depressões injustificáveis que são as portas de acesso a enfermidades variadas.

Justificando sempre os pensamentos perturbadores e as ações perniciosas, recusa-se à renovação da paisagem mental com a conseqüente mudança de atitudes, mais se predispondo ao desequilíbrio.

Os sinais de alarme em torno da situação surgem quando se deseja: pedir desculpas por uma reação infeliz e não logra fazê-lo; recomeçar uma tarefa que a ira interrompeu e sente dificuldade; abraçar alguém inamistoso e vê-se impedido; discutir um assunto desagradável e é tomado por um silêncio constrangedor; iniciar uma conversação e sente-se incapaz ou desinteressado; permanecer acordado sem libertar-se de um idéia intranqüilizadora; continuar ansioso, mesmo quando não há razão que o justifique; não conseguir dirigir palavras gentis a uma pessoa querida; sentir-se trêmulo ou deprimido, diante de alguém que lhe parece superior; considerar-se diminuído no meio social no qual se movimenta. . .

Esses sintomas e outros mais, caracterizam estados predisponentes às doenças.

A aceitação dessas circunstâncias significa preferência de infelicidade à harmonia.

Cultivando esses estados, bloqueia-se a consciência, que se entorpece, volvendo a um estágio inferior, no caso, à sensação que ainda lhe predomina no processo evolutivo.

Sendo a pessoa livre para preferir ser saudável ou enferma, cabe à consciência agir com liberdade profunda, isto é, a opção de ser feliz.

Começa por te desfazeres dos padrões mentais antigos, negativos, que te condicionaram à aceitação dos comportamentos doentios.

O treinamento de novas maneiras de pensar, baseadas na ordem, no bem geral, na superação das próprias possibilidades, criará automatismos e reflexos que trabalharão pela tua harmonia e saúde.

É necessário assumir o controle de ti mesmo, o que equivale dizer, à conscientização, esse estágio superior no qual a emoção conduz a sensação.

Infinitas mensagens são dirigidas da mente ao corpo, produzindo hábitos que se arraigarão, substituindo aqueles que se responsabilizam pela desarmonia e doença.

O teu cérebro, com os seus extraordinários arquivos, está sempre armazenando dados com a capacidade de fixar novos fatos por segundo.

Pode parecer difícil saíres de uma situação desgastante para uma outra agradável. E, é, realmente. No entanto, toda aprendizagem exige a repetição da experiência até a sua fixação em definitivo. Do mesmo modo, a aquisição de valores e padrões de felicidade vai além do simples querer, deambulando pelos caminhos do conseguir.

A tecnologia deu o seu mais expressivo salto nos tempos modernos, quando três jovens cientistas americanos descobriram o transistor, miniaturizando peças e equipamentos que aceleraram o progresso da civilização.

Não medir esforços para a aquisição da saúde, mediante a consciência do dever para consigo mesmo, é o desafio a enfrentar e vencer, através das pequenas peças do sacrifício, da perseverança e do trabalho.

Na questão de número 912, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec interrogou:
- Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea? E os Mentores responderam:
- Praticar a abnegação. Com este esforço desfrutar-se-á de consciência, saúde e paz.
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JOANNA DE ÂNGELIS & DIVALDO P. FRANCO
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terça-feira, 29 de julho de 2008

A SUAVIDADE CONSEGUE ESCULPIR



O Mosteiro na margem do Rio Piedra está cercado por uma linda vegetação, verdadeiro oásis nos campos estéreis daquela parte da Espanha.

Ali, o pequeno rio transforma-se numa caudalosa corrente, e se divide em dezenas de cachoeiras.

Quem caminha por aquele lugar escuta a música das águas e encontra, de repente, uma gruta, debaixo de uma das quedas d´água.

Observando cuidadosamente as pedras gastas pelo tempo, as formas que a natureza cria com paciência, vê-se escrito numa placa, os seguintes versos de Rabindranath Tagore:

Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança, e sua canção.

Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir.

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A lição do poeta é de extrema profundidade.

Somente com suavidade, paciência e calma, conseguimos esculpir o nosso íntimo, realizando a reforma de nossas almas com o objetivo de encontrar felicidade.

Somente com suavidade, paciência e calma, conseguimos esculpir o nosso mundo, realizando sua modificação para melhor.

O martelo que destrói está nas críticas cruéis, nas palavras grosseiras que saem de nossas bocas e ferem a auto-estima das pessoas à nossa volta.

Enquanto a doçura da água está nos conselhos edificantes, na atenção e paciência com que ouvimos a alguém, nas palavras de estímulo, no elogio animador.

O martelo destruidor está no acúmulo da culpa em nosso coração, na auto-exigência desequilibrada, na falta de amor próprio.

A docilidade da água está na compreensão de nossas dificuldades, no auto-perdão, e na disposição constante para corrigir os nossos erros.

Em nossos dias, na análise de nosso comportamento, de nossas ações, lembremos sempre da delicadeza da água moldando as rochas através dos tempos.

Procuremos conquistar a paciência e a tranqüilidade, certos de que são virtudes dinâmicas, que nos fazem seres pacíficos.

Que as palavras do poeta indiano nos sirvam de guia, de inspiração:

Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança, e sua canção.

Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir.

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A suavidade, a delicadeza, é o amor expresso nas pequenas coisas, nos gestos aparentemente simples, mas que revelam nossa preocupação com o próximo.
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Redação do Momento Espírita
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NA GRANDE ROMAGEM

" Pela fé, Abrãao, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia."- Paulo
( HEBREUS, 11: 8. )

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Pela fé, o aprendiz do Evangelho é chamado, como Abraão, à sublime herança que lhe é destinada.

A constrição atinge a todos.
O grande patriarca hebreu saiu sem saber para onde ia...
E nós, por nossa vez, devemos erguer o coração e partir igualmente.
Ignoramos as estações de contacto na romagem enorme, mas estamos informados de que o nosso objetivo é Cristo Jesus.
Quantas vezes seremos constrangidos a pisar sobre espinheiros da calúnia? Quantas vezes transitaremos pelo trilho escabroso da incompreensão? Quantos aguaceiros de lágrimas nos alcançarão o espírito? Quantas nuvens estarão interpostas, entre o nosso pensamento e o Céu, em largos trechos da senda?

Insolúvel a resposta.

Importa, contudo, marchar sempre, no caminho interior da própria redenção, sem esmorecimento.
Hoje, é o suor intensivo; amanhã é a responsabilidade; depois, é o sofrimento e, em seguida, é a solidão...
Ainda assim, é indispensável seguir sem desânimo.

Quando não seja possível avançar dois passos por dia, desloquemo-nos para diante, pelo menos, alguns milímetros...
Abre-se a vanguarda em horizontes novos de entendimento e bondade, iluminação espiritual e progresso na virtude.

Subamos sem repouso, pela montanha escarpada:
vencendo desertos...
Superando dificuldades...
Varando nevoeiros...
Eliminando obstáculos...

Abraão obedeceu, sem saber para onde ia, e encontrou a realização da sua felicidade.

Obedeçamos, por nossa vez, conscientes de nossa destinação e convictos de que o Senhor nos espera, além da nossa cruz, nos cimos resplandecentes da eterna ressurreição.
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EMMANUEL & CHICO XAVIER
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segunda-feira, 28 de julho de 2008

MESMO ASSIM





Vivemos um momento na face da Terra que, por vezes, parece que todos os valores morais estão em baixa.

E você, que está buscando construir suas mais nobres virtudes, em muitos momentos se sente enfraquecido pelo próprio mundo à sua volta.

Quando age com honestidade, comentam que você é tolo, que está remando contra a maré, em vez de fazer o que todo mundo faz. Mas se você quer ser grande perante sua consciência, seja honesto mesmo assim.

Se procura balizar seus atos na justiça, ouve que essa atitude é a de um alienado, vivendo num mundo em que vence sempre o mais forte. No entanto, seja justo mesmo assim.

Se está construindo um lar apoiado nas colunas sólidas da fidelidade, é comum ouvir gargalhadas insanas ou comentários maldosos a respeito do seu comportamento. Seja fiel mesmo assim.

Quando seu coração se compadece, diante dos infelizes de toda sorte, não falta a zombaria daqueles que pensam que cada um deve pensar em si próprio, ignorando os sofrimentos dos irmãos de caminhada. Tenha compaixão mesmo assim.

Se você dedica algumas horas do seu dia, voluntariamente, em favor de alguém, rico ou pobre, que precisa da sua atenção e do seu carinho, percebe as investidas da maldade daqueles que pensam que nos seus atos há uma segunda intenção. Seja fraterno e solidário mesmo assim.

Quando você age com sinceridade, com lealdade, é comum ser taxado de insensato, fugindo do comum em que muitos usam de subterfúgios mesquinhos para conseguir o que desejam. Seja sincero e leal mesmo assim.

Se, diante das circunstâncias do dia-a-dia, você revela sua fé em Deus e em Suas soberanas Leis, e é chamado de piegas ou crédulo, mantenha sua fé mesmo assim.

Se em face de tantos desatinos no campo da sensualidade e na falta de decoro que assola grande parte dos seres, você deseja manter-se íntegro e recatado e é chamado de louco mantenha-se íntegro e recatado mesmo assim.

Quando aqueles que se julgam acima do bem e do mal tentam apagar a chama da esperança que você acalenta no íntimo, afirmando que a esperança é a ilusão da mediocridade, mantenha a esperança mesmo assim.

E, por fim, mesmo que alguém tente roubar a sua coragem de continuar lutando e acreditando em dias melhores, mantenha sua coragem e continue acreditando mesmo assim.

Ao findar sua jornada terrestre, e só então, você poderá contemplar a ficha de avaliação do seu desempenho. Somente você será responsabilizado por seus atos. E tenha a certeza de que todos aqueles que tentaram desviá-lo do caminho reto não estarão lá para lhe dar apoio...

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Madre Teresa de Calcutá, dentre tantos conselhos preciosos que legou à humanidade, deixou um conselho especial para aqueles que desejam construir na intimidade as mais nobres virtudes, dizendo:

"Muitas pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas. Ame-as, mesmo assim."

"Se você tem sucesso em suas boas realizações, ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos. Tenha sucesso, mesmo assim."

"O bem que você faz será esquecido amanhã. Faça o bem, mesmo assim."

"A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável. Seja honesto, mesmo assim."

"Aquilo que você levou anos para construir, pode ser destruído de um dia para o outro. Construa, mesmo assim."

"Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda, mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar. Ajude-os, mesmo assim."

"Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo, você corre o risco de se machucar. Dê o que você tem de melhor, mesmo assim."
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Equipe de Redação do Momento Espírita.
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sexta-feira, 25 de julho de 2008

NÃO SEI MUITO --- DONT KNOW MUCH



Look at this face I know the years are showing.
Look at this life I still don't know where it's going.
I don't know much but I know I love you.
That may be all I need to know.

Look at these eyes they never seen what matters.
Look at these dreams so beaten and so battered.
I don't know much but I know I love you.
That may be all I need to know.

So many questions still left unanswered.
So much I've never broken through.
And when I feel you near me, sometimes I see so clearly.
The only truth I'll never know is me and you.

Look at this man so blessed with inspiration.
Look at this soul still searching for salvation.
I don't know much but I know I love you.
That may be all I need to know.

I don't know much but I know I love you.
That may be all I need to know.
I don't know much but I know I love you
That may be all there is to know.
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Olhe para esse cara eu sei os anos estão mostrando.
Olhe para esta vida eu ainda não sei onde ela está acontecendo.
Não sei muito, mas eu sei eu te amo.
Isso pode ser tudo o que precisa saber.

Olhe para estes olhos que nunca viu o que interessa.
Olhe para estes sonhos tão batido e tão atingida.
Não sei muito, mas eu sei eu te amo.
Isso pode ser tudo o que precisa saber.

Portanto, muitas questões ainda ficaram sem resposta.
Tanto é que eu nunca quebrado através.
E quando eu me sinto próximo de você, às vezes eu vejo tão claramente.
A única verdade eu nunca vou saber se eu e você.

Olhe para este homem tão abençoada com inspiração.
Olhe para esta alma continua à procura de salvação.
Não sei muito, mas eu sei eu te amo.
Isso pode ser tudo o que precisa saber.

Não sei muito, mas eu sei eu te amo.
Isso pode ser tudo o que precisa saber.
Não sei muito, mas eu sei eu te amo
Isso pode ser tudo o que precisam saber

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Aaron Neville And Linda Rondstadt
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RESPONSABILIDADE

Há alguns anos lemos a notícia de que um escritor americano estava travando uma verdadeira batalha verbal com o diretor de determinado filme.

É que um amigo do escritor foi assassinado por um casal que se inspirou nos dois personagens psicopatas do filme daquele diretor.

Uma outra manchete falava que dois garotos de 11 anos aproveitaram um descuido da mãe de um menino de apenas dois anos e o levaram para um passeio.

Dias depois, o corpo do garotinho foi encontrado estraçalhado na linha do trem. Igualzinho ao filme que os dois haviam assistido, alguns dias antes, por diversas vezes.

Tais matérias nos levam a ponderar acerca da responsabilidade do que escrevemos, criamos e entregamos para divulgação.

Certamente os assuntos veiculados promoverão pensamentos e atos nas pessoas que deles tomarem conhecimento.

Se incentivamos a violência, a agressão, o desrespeito, naturalmente o que as criaturas vierem a realizar, por causa desse incentivo, será também de nossa responsabilidade.

Por isso mesmo, advertiu Jesus: "Seja o vosso falar sim, sim; não, não." o que quer dizer definir posições e assumir responsabilidades.

Nós somos responsáveis pelas imagens que projetamos nas mentes alheias. Se incentivarmos ao mal, este nos atingirá como lei de causa e efeito, e o mesmo se dará se divulgarmos o bem.

Esmerarmo-nos, assim, na criação e divulgação de conceitos positivos, benéficos, em síntese, fará bem a nós mesmos.

Francisco de Assis, um dia, escreveu poemas de amor à natureza. Chamou de irmãos ao sol, à lua, às estrelas, à água.

Poderemos acaso aquilatar o quanto de serenidade semeou com tais versos?

Quantas criaturas, até hoje, transcorridos os séculos, os lêem e repetem?

Somos tão responsáveis pelo que sai de nós que Jesus alertou para a gravidade da falta de alguém escandalizar a algum dos pequenos.

E pequenos não são somente as crianças, mas nós, espíritos ainda mais ou menos ignorantes e com grande facilidade de sintonizar com o mal.

Assim sendo, falemos o bem. Escrevamos o bem com as palavras simples que brotam do nosso coração afeiçoado ao bem.

Teçamos versos delicados que exaltem o belo, a bondade, que falem de Deus, da ventura de viver, das belezas da imortalidade, da alegria de ser herdeiro das estrelas e do universo.

Você sabia?

Que pela palavra e pelos exemplos Gandhi libertou um povo? Sua filosofia se baseava na "não-violência".

E você sabia que pelos discursos e atos, um déspota infelicitou muitos povos?

Falamos de Hitler, que semeou desgraça em grande parcela da humanidade.

Ambos fizeram uso das palavras. Um para construir, o outro para matar e infelicitar.
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Equipe de Redação do Momento Espírita
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LÁGRIMAS POR TRÁS DE UMA JANELA

Passo pela rua, ignoro...
As lágrimas por trás de uma janela.
Quantas dores trazidas pelo abandono
Quantos sonhos desfeitos pela ilusão.

Fome de alimentos e afeto
Sede de água fresca, carinhos sinceros
Urgência de roupas limpas e afagos
Necessidade de ouvir e falar.

Lágrimas por trás de uma janela...
Quantas escorrem a arder.
Nem todas reconhecemos ao ver.
Que caiam, nem sempre podemos evitar.

Mas solidárias são criadas as almas
E estas lágrimas é possível secar
Podemos passar adiante, indiferentes
Ou à frente da janela... decidir parar.

A caridade é uma virtude adquirida através da consciência de que os outros sentem o mesmo que sentiríamos, em semelhante situação. E por isso, não é natural que ignoremos as dores alheias, se por um só instante nos colocarmos no lugar do outro. Há lágrimas atrás de cada janela, tantos necessitam de apoio, amparo, afeto, objetos materiais imprescindíveis como alimentos, medicamentos, vestimentas. É preciso parar para observar melhor o mundo a nossa volta, e veremos quão ociosas nossas mãos e nosso coração está, perante tantas lágrimas que escorrem perto de nós.

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VITÓRIA LUZ (Vania)
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" PESSOA SENSÍVEL"

Nenhum de nós pode escolher as coisas que nos acontecem, algumas boas, outras más. Mas todos nós podemos escolher nossa resposta às coisas que nos acontecem. Você não é prisioneiro das reações.

Algumas pessoas dizem que são muito "sensíveis", que se magoam facilmente, que se decepcionam com amigos, colegas e família e com aquilo que outros dizem ou fazem.

Tais pessoas, que se dizem "muito sensíveis" na verdade não têm muita sensibilidade.

Pessoas sensíveis (por definição) são capazes de obter uma gama maior de informações sensoriais e emocionais vindas de outros e, portanto, geralmente são muito mais compreensivas, calmas e raramente se desapontam com os comportamentos alheios, exatamente porque sua sensibilidade aguçada mostra mais do que as aparências, evitando que se desapontem.

Além disso, pessoas sensíveis jamais dizem que são sensíveis.

Então o que são aquelas pessoas que a todo momento se definem como sensíveis, que ficam deprimidas por razões aparentemente pequenas e cujos dias são destruídos por uma advertência do chefe, por uma crítica dos colegas, por uma frase mal construída de um membro da família?

Elas não são sensíveis? Não.

Tais pessoas são reativas - o contrário de sensíveis.

Pessoas reativas não pensam.
Ou melhor, pensam que pensam, quando somente reagem emocionalmente a qualquer coisa, sem refletir, sem controlar,
sem observar o todo, como crianças.
Todos nós somos reativos, vez ou outra, mas conforme amadurecemos nos tornamos menos reativos e mais sensíveis,
já que escolhemos nossas respostas.
Quando somos crianças, simplesmente reagimos
(o que é natural), por isso adultos reativos são, normalmente, acusados de um comportamento infantil e birrento.

Uma pessoa sensível
(por obter mais informações que estão à sua volta) raramente perde o controle, mesmo quando atacada porque, sendo sensível, ela observa e e-s-c-o-l-h-e a melhor r-e-s-p-o-s-t-a.

Raramente reage, como um animal faminto faria. Você não tem o poder de escolher aquilo que te acontecerá hoje, amanhã ou depois.

Mas você tem o poder de escolher a melhor resposta à tudo o que vai acontecer. Resposta não é reação.
Reação é sinônimo de programa automático. Resposta é sinônimo de escolha.

Seja mais sensível, esta semana, evitando dizer a primeira coisa que lhe venha à mente, mesmo que seja algo que você diz para você mesmo.

Escolha as palavras, escolha os pensamentos, escolha as respostas, fugindo da armadilha que torna a vida das pessoas reativas sempre dependente de cada problema que acontece.
E observe aqueles que dizem que são "sensíveis".

Olhe o comportamento dessas pessoas.
Você verá que elas são completamente dependentes dos humores de outros e dos acontecimentos externos. Elas simplesmente reagem por mais que racionalizem e se enganem, afirmando que suas reações são causadas por sua suposta sensibilidade. Sempre apresentarão razões para suas dores e tristezas, mas ainda assim estarão somente reagindo.

Você tem o poder de escolher aquilo que é melhor. Você pode!

Porque, como afirma Stephen Covey:
"Entre o que acontece comigo e minha reação ao que acontece comigo, há um espaço. Neste espaço está minha capacidade em escolher minhas respostas e definir meu destino".
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DESCONHEÇO AUTORIA
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AGIR OU REAGIR?


Vez ou outra ela nos atinge. É a violência que vige nas almas e se exterioriza em palavras e ações grosseiras.

Por vezes, a impressão que se tem é que a grande maioria dos seres anda armada contra seu semelhante.

São funcionários em estabelecimentos comerciais ou serviços públicos que parecem abarrotados de tarefas e, por isso mesmo, estressados.

Basta que se lhes peça uma pequena coisa a mais e pronto: lá vem uma resposta grosseira, que soa como um desabafo.

Às vezes, o que diz o funcionário não é verdadeiramente grosseiro, mas o tom de voz ou a inflexão que imprime aos seus vocábulos, agride.

São clientes que aguardam o atendimento nota dez e reclamam por ele não se apresentar.

Assim, em consultórios, é bastante comum se ouvir reclamações acerca do atraso do profissional. E quem ouve são as recepcionistas, as atendentes.

O próprio telefone tem se tornado uma arma violenta, na boca de uns tantos. Através dele, as criaturas se permitem gritar, esbravejar e dizer palavras que, normalmente, face a face, corariam de vergonha em utilizar.

Por tudo isso é deveras importante que principiemos a nos exercitar para agir nas mais intrincadas situações, a fim de evitar cedermos à onda de agressividade e má educação, que parece levar de roldão a quase todos.

Usar expressões mágicas como: Por favor. Seria possível? Poderia me fazer a gentileza? Com licença, funcionam muito bem.

Contudo, preparar-se para desarmar quem agride, é imprescindível, mesmo para se evitar ser envolvido em situações constrangedoras.

Ante um funcionário que reclama do que lhe é solicitado, de bom alvitre solidarizar-se com ele, com frases como: Dificultosa esta sua tarefa, não é? Ou Deve estar sendo um dia difícil, não é mesmo?

Perante o cliente enfadado pela demora de mercadoria não recebida, do horário não respeitado, mostrar-se disposto a ajudar, verificar as razões da demora e informar com paciência.

Temos, de um modo geral, medo de pedir desculpas pois acreditamos que isto significa estar assumindo um erro, que nem sempre é nosso.

Mas na verdade, desculpar-se significa tomar ciência da frustração do cliente e atender a sua reclamação.

Em todo momento, buscar soluções é melhor do que perder tempo com discussões e resolver os problemas, antes que mais se agravem.

Promover a paz nem sempre significa sentar-se à mesa internacional das negociações para decidir sobre a extinção de minas terrestres, de armas nucleares.

Mas, com certeza, quer dizer desarmar-se, amar-se e amar o próximo, propondo e dispondo a calma, a sensatez e o entendimento.

Jesus, no Sermão da Montanha, declarou que seriam bem-aventurados os pacíficos, porque seriam chamados filhos de Deus.

Pacífico significa amigo da paz.

Paz é condição intrínseca da criatura, que se reflete em suas atitudes, dissertando da harmonia de que se reveste, não podendo ser alcançada senão à custa da disciplina e de férrea vontade.
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Redação do Momento Espírita
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quarta-feira, 23 de julho de 2008

O QUE É A CARIDADE

Para muita gente a Caridade é dar esmolas.

Para outros até mesmo jogar um pão velho e duro do terraço ou varanda , podendo mesmo causar lesões no pedinte. Mas segue um texto abaixo com alguns tipos de caridade ditas por quem entende.

Caridade é, sobretudo , amizade.

Para o faminto – é o prato de sopa.

Para o triste – é a palavra consoladora..

Para o mau – é a paciência com que nos compete ajuda-lo.

Para o desesperado – é o auxilio do coração.

Para o ignorante – é o ensino despretensioso.

Para o ingrato – é o esquecimento.

Para o enfermo – é a visita pessoal.

Para o estudante – é o concurso do aprendizado.

Para a criança – é a proteção construtiva.

Para o velho – é o braço irmão.

Para o inimigo -é o silencio.

Para o amigo – é o estimulo.

Para o transviado – é o entendimento.

Para o orgulhoso – é a humildade.

Para o colérico – é a calma.

Para o preguiçoso - é o trabalho sem imposição.

Para o impulsivo – é a serenidade.

Para o leviano – é a tolerância.

Para o maledicente - é o comentário bondoso.

Para o deserdado da Terra - é a expressão de carinho.

Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente.
É o sol de mil faces, brilhando para todos, é o gênio de mil mãos, ajudando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, porque, onde estiver o Espirito do Senhor, aí se derrama a claridade constante dela, a beneficio do mundo inteiro.

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·Amigos são os que nas prosperidades aparecem sem receberem convite, e nas adversidades aparecem sem serem chamados.
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EMMANUEL & CHICO XAVIER
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RAIO DE SOL

Se desejas aprender a lição da indulgência, observa o raio de sol.

Dissipando a treva noturna, desce á Terra, cada dia, recapitulando, mil vezes, o mesmo ensinamento de

serviço e de paz.

Não indaga pelas sombras da furna.

Não teme os vermes que se lhe associam.

Não se queixa da corrente miasmática que flui do despenhadeiro.

Desce, contente e feliz, à intimidade do precipício, com a mesma radiação com que nutre fontes e flores.

Aquece o sábio e o ignorante, o santo e o malfeitor, os justos e os injustos, os bons e os maus, com a

mesma generosidade, dentro da qual coroa os cimos do céu.

Ampara a erva daninha e o bom grão, a árvore valiosa e o arbusto infeliz, com o mesmo carinho no qual se

desdobra, claro e otimista, sobre lares e asilos, escolas e templos, hospitais e jardins.

Se a nuvem lhe empana o caminho, espera que a nuvem se dissolva e torna a fulgurar.

Se a tempestade enegrece o firmamento, aguarda, imperturbável, a recuperação da harmonia e volta a

cumprir a sua missão de amor..

Não te esqueças.

O mundo jaz repleto de obstáculos da incompreensão de tormentas do ódio, de temporais de lágrimas e

de incontáveis infortúnios...

Aqui, em vales de sombra, medra o escalracho da discórdia, ali, abre-se o abismo de aflitivas desilusões...

Além, multiplicam-se cardos venenosos do orgulho e do exclusivismo, da miséria e da crueldade e, mais

além, destacam-se, agressivos e contundentes, largos espinheiros de intolerância...

Não perguntes, porém, pelos impedimentos prováveis...

Não relaciones as angústias da marcha...

Recorda que Cristo é o Sol Imortal de nossas vidas e sê tu para as sendas que te cercam, o raio de Sol

infatigável no bem, espalhando em tua passagem o júbilo da esperança renascente, o dom imperecível da

luz e a graça

do perdão.

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EMMANUEL & XICO XAVIER
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VALOR AOS HUMILDES

Durante meu primeiro ano da faculdade, nosso professor nos deu um questionário.

Eu era bom aluno e respondi rápido todas as questões até chegar a última:

"Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?".

Sinceramente, isso parecia uma piada. Eu já tinha visto a tal mulher várias vezes.

Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela?

Eu entreguei meu teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota.

"É claro!", respondeu o professor. "Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas.

Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples "alô".

Eu nunca mais esqueci essa lição e também acabei aprendendo que o primeiro nome dela era Dorothy.

Obs.: Você pode e deve ser importante, mas o mais importante é o respeito ao próximo e o valor que você dá aos humildes.
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AUTOR DESCONHECIDO
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terça-feira, 22 de julho de 2008

A BORBLETA NO CASULO


Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que a natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se passássemos esta nossa vida sem quaisquer obstáculos, nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.

Eu quis Força... e recebi Dificuldades para me fazer forte.

Eu quis Sabedoria... e recebi Problemas para resolver.

Eu quis Prosperidade... e recebi Cérebro e Músculos para trabalhar.

Eu quis Coragem... e recebi Perigo para superar.

Eu quis Amor... e recebi pessoas com Problemas para ajudar.

Eu quis Favores... e recebi Oportunidades.

Eu não tive nada do que quis... Mas eu recebi tudo de que precisava.
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DESCONHEÇO AUTORIA
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JÓIAS DEVOLVIDAS

Existe uma palavra-chave para enfrentarmos com serenidade e equilíbrio a morte de um ente querido: submissão.

Ela exprime a disposição de aceitar o inevitável, considerando que, acima dos desejos humanos, prevalece a vontade soberana de Deus, que nos oferece a experiência da morte em favor do aprimoramento de nossa vida.

A esse propósito, oportuno recordar antiga história oriental sobre um rabi, pregador religioso judeu que vivia muito feliz com sua virtuosa esposa e dois filhos admiráveis, rapazes inteligentes e ativos, amorosos e disciplinados.

Por força de suas atividades, certa vez o rabi ausentou-se por vários dias, em longa viagem. Nesse ínterim, um grave acidente provocou a morte dos dois moços.

Podemos imaginar a dor daquela mãe!... Não obstante, era uma mulher forte. Apoiada na fé e na inabalável confiança em Deus, suportou valorosamente o impacto. Sua preocupação maior era o marido. Como transmitir-lhe a terrível noticia?!... Temia que uma comoção forte tivesse funestas conseqüências, porquanto ele era portador de perigosa insuficiência cardíaca. Orou muito, implorando a Deus uma inspiração. O Senhor não a deixou sem resposta.

Passados alguns dias o rabi retornou ao lar. Chegou à tarde, cansado após longa viagem, mas muito feliz. Abraçou carinhosamente a esposa e foi logo perguntando pelos filhos...

- Não se preocupe, meu querido. Eles virão depois. Vá banhar-se, enquanto preparo o lanche.

Pouco depois, sentados à mesa, permutavam comentários do cotidiano, naquele doce enlevo de cônjuges amorosos, após breve separação.

- E os meninos? Estão demorando!...

- Deixe os filhos... Quero que você me ajude a resolver um grave problema...

- O que aconteceu? Notei que você está abatida!... Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus!...

- Quando você viajou, um amigo nosso procurou-me e confiou à minha guarda duas jóias de incalculável valor. São extraordinariamente preciosas! Nunca vi nada igual! O problema é esse: ele vem buscá-las e não estou com disposição para efetuar a devolução.

- Que é isso, mulher! Estou estranhando seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!...

- É que jamais vira jóias assim. São divinas, maravilhosas!...

- Mas não lhe pertencem...

- Não consigo aceitar a perspectiva de perdê-las!...

- Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!

- Ajude-me!...

- Claro que o farei. Iremos juntos devolvê-las, hoje mesmo!

- Pois bem, meu querido, seja feita sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias eram nossos filhos. Deus, que no-los concedeu por empréstimo, à nossa guarda, veio buscá-los!...

O rabi compreendeu a mensagem e, embora experimentando a angústia que aquela separação lhe impunha, superou reações mais fortes, passíveis de prejudicá-lo.

Marido e mulher abraçaram-se emocionados, misturando lágrimas que se derramavam por suas faces mansamente, sem burburinhos de revolta ou desespero, e pronunciaram, em uníssono, as santas palavras de Jó:
"Deus deu, Deus tirou. Bendito seja o Seu santo nome."
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Richard Simonetti
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segunda-feira, 21 de julho de 2008

PRECE POR UM NOVO DIA

Senhor, vejo com alegria no horizonte o sol a derramar-se sobre a Terra, anunciando o raiar de um novo dia...

A natureza quieta aos poucos desperta para a vida e eu também me preparo para enfrentar mais um dia de rotina.

Respiro fundo o ar impregnado de perfumes balsâmicos da noite que se finda, e meus pulmões levam ao meu corpo energias alegres e revigorantes, dotando-me o organismo de força e disposição.

Alongo-me brevemente, permitindo que meu carro físico desperte com suavidade, qual máquina preciosa que inicia seu trabalho ao toque manso e inteligente do condutor, para que funcione com precisão durante o correr do dia.

Agora, Jesus amado, que estou desperto e disposto, quero elevar à Ti, antes de mais nada, o meu coração repleto de amor e reconhecimento pela nova oportunidade que me dás hoje, a de despertar no mundo para prosseguir na tarefa que cabe desempenhar e para a qual eu rogo a tua bênção e a tua proteção!

Devo a Ti o calor que me mantêm a vida e por ele eu te agradeço... Devo a Ti o dia, as pessoas, a família, os amigos e o trabalho que me sustenta e enobrece; devo a Ti todas as oportunidades de crescimento e sucesso e por tudo isso eu te agradeço!

Que a tua bênção mantenha ao largo qualquer dificuldade que hoje por ventura possa me assaltar, situando-me sempre na estrada da amizade, do respeito, da misericórdia e da compreensão!

Permita que os bons Espíritos estejam comigo no correr das horas, para que minha presença irradie inenterruptamente bem estar e confiança, e para que eu possa cumprir minhas obrigações com jovialidade e competência.

Abençoa meus familiares, a todos eles, encarnados e desencarnados, próximos ou não; abençoa meus vizinhos, que são quase parentela e aos quais devo bondade e consideração; abençoa os meus amigos, estejam onde estiverem; abençoa meus colegas de trabalho, meus chefes e meus subalternos e abençoa também aos meus inimigos ou adversários, pedindo desculpas de antemão por qualquer gesto meu que possa ter desencadeado a antipatia que hoje impede nossa amizade ou a convivência mais fraterna...

Derrama sobre todos nós, Senhor, a Tua imensa misericórdia, para que unidos numa mesma doce vibração, iniciemos este novo dia com otimismo, esperança, alegria e fé!
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AUTORIA DESCONHECIDA
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CONVITE À DECISÃO

"Nenhum servo pode servir a dois senhores." (Lucas: capítulo 16º, versículo 13.)
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Será possível o consórcio da Espiritualidade com as ambições mundanas?

Será crível amar as estrelas e demorar-se no charco?

Pode-se estudar o bem e cultivar a ilusão?

Permite-se o concurso da saúde no organismo debilitado?

É factível a dedicação à caridade e o comércio com a rebeldia?

Disse Jesus com propriedade inalterável: —"Não se serve bem a dois senhores."

Sem dúvida não nos encontramos diante da necessidade de construir comunidades novas em que a ojeriza ao mundo se patenteie pela fuga aos cometimentos humanos. Não estamos diante de uma imposição para que se edifiquem células quistosas no organismo social, em que os seus membros se transformem em marginais da vida contemporânea. Desejamos aclarar quanto à necessidade de que aquele que encontrou a rota luminosa da Verdade, por um princípio de coerência natural, não se deve permitir engodos.

Desde que não se podem coadunar realidades que se contrapõem, tu que conheces os objetivos da vida não deves permitir fixações e posições falsas que já deverias ter abandonado a benefício da paz interior, enquanto conivindo com atitudes dúbias, navegando no mar das indecisões, estarás na crista e nas baixadas das ondas das dúvidas sob as contingências das posições emocionais em atropelo.

O convite do Cristo tem sido sempre imperioso. Tomando-se da charrua não se deve olhar para trás. Diante do desejo da retificação, marchar para o bem e não tornar ao pecado...

Imprescindível decidas o que desejas da vida, como conduzires a vida, qual a idéia que fazes da vida e por fim marcha na direção da Vida que venhas a eleger como rota para a verdadeira Vida.

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Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
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sexta-feira, 18 de julho de 2008

NÃO PERCA

Que Deus não permita
que eu perca o ROMANTISMO,
mesmo sabendo que as rosas não falam...

Que eu não perca o OTIMISMO,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera
pode não ser tão alegre...

Que eu não perca a VONTADE DE VIVER,
mesmo sabendo que a vida é,
em muitos momentos, dolorosa...

Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles acabam indo embora de nossas vidas...

Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
reconhecer e retribuir, esta ajuda...

Que eu não perca o EQUILÍBRIO,
mesmo sabendo que inúmeras forças
querem que eu caia...

Que eu não perca a VONTADE DE AMAR,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo
pode não sentir o mesmo sentimento por mim...

Que eu não perca a LUZ E O BRILHO NO OLHAR,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo
escurecerão meus olhos...

Que eu não perca a GARRA,
mesmo sabendo que a derrota e a perda
são dois adversários extremamente perigosos...

Que eu não perca a RAZÃO,
mesmo sabendo que as tentações da vida
são inúmeras e deliciosas...

Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA,
mesmo sabendo que o prejudicado
possa ser eu...

Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO,
mesmo sabendo que um dia
meus braços estarão fracos...

Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER,
mesmo sabendo que muitas lágrimas
brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...

Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA,
mesmo sabendo que ela muitas vezes
me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia...

Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR
que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes
ele será submetido e até rejeitado...

Que eu não perca a vontade de SER GRANDE,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo...

Que eu jamais me esqueça
que Deus me ama infinitamente!

Que um pequeno grão de alegria e esperança
dentro de cada um
é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois...

A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS
E CONCRETIZADA NO AMOR!
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FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
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quinta-feira, 17 de julho de 2008

FRAGMENTO DE OSHO

“Quando você se sentir solitário, com todo o respeito, com todo o amor, diga ao outro: ‘Um grande desejo de permanecer só está surgindo em mim e tenho que satisfazê-lo – não há possibilidade de escolha. Peço que você não se sinta ofendido. Isso não tem nada a ver com você; trata-se simplesmente de meu próprio ritmo interno.’

E isso também ajudará o outro a ser autêntico e verdadeiro com você. E, lentamente, se você de fato ama alguém, os ritmos começam a juntar-se em uma comunhão e esse é o milagre, é a mágica do amor. Se houver um amor genuíno entre duas pessoas, esse resultado será inevitável. Ambas começarão a compreender que o desejo de estarem juntas e o desejo de estarem separadas surgem nas mesmas ocasiões.

Eles se tornarão um ritmo: algumas vezes aproximar-se e permanecer juntos e dissolver-se entre si, esquecendo tudo a respeito de si mesmas; e então algumas vezes emergindo um do outro, deslocando-se, retirando-se, afastando-se em seus próprios espaços, tornando-se suas próprias personalidades – tornando-se meditadoras.

Não há escolha entre meditação e amor. Ambos precisam ser vivenciados em seu próprio ritmo. E não importa o que esteja surgindo em você, seja qual for o anseio mais profundo do momento, fique com ele”.
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TEXTO CARINHOSAMENTE CEDIDO POR JAQUELINE AMORIM
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BLOG: http://superdicasss.blogspot.com/

SEU CAVALO PODE VOAR !

Um poderoso rei condenou um
humilde súdito à morte.

O homem, prestes a ser executado, propôs e
teve a concordância do rei, permiti-lo ensinar
o cavalo real a voar. Caso não conseguisse,
no prazo de um ano, então sua sentença seria
cumprida.

- Por que adiar o inevitável? - perguntou-lhe
um amigo.

- Não é inevitável, ele respondeu, as chances
são quatro a um a meu favor. Dentro de um ano:
1- O rei pode perder o trono.
2 -Eu posso Fugir.
3 -O Cavalo pode fugir.
4 -Eu posso ensinar o cavalo a voar.

Freqüentemente nos vemos diante de obstáculos
difíceis e aparentemente impossíveis de transpor.
Por mais que busquemos soluções, elas parecem
não existir. o primeiro impulso nos convida a desistir,
mas é preciso que jamais esqueçamos que para o
nosso amado Deus todas as coisas são possíveis.

Há alguns séculos atrás, costumava-se dizer que o
homem jamais poderia voar. "Se Deus quisesse que
o homem voasse, teria lhe dado asas." Porém, hoje,
em poucas horas o homem atravessa um oceano e
vai para outro continente!

Assim, como o súdito de nossa história, aprendamos
a olhar a situação com otimismo. Para cada possibi-
lidade adversa, muitas favoráveis poderão ser encon-
tradas, e, com muita fé e determinação, o que parecia
impossível logo será realidade.

Não esmoreça nunca. Mesmo que tudo indique o
contrário, creia: o seu cavalo pode voar!
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DESCONHEÇO AUTORIA
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