Não! Não sou um rótulo. Não sou uma máscara.
Não sou Mestre em coisa alguma, mesmo que tenha tantos e tantos cursos. Ainda assim não serei um Mestre.
Mesmo que estude minha vida inteira, ainda assim serei aprendiz
Não sou meu rosto, meu cabelo, meu corpo......
Não sou minha roupa, minha condição financeira, minha idade
Não sou social ou anti-social....
Não mereço aplausos, prefiro ser coisa alguma que me defina.
Prefiro ser alguém vazia que se preencha com a sinfonia da vida, abrindo meu coração para o amor em minhas atividades.
Não, não quero diplomas que certifiquem coisa alguma!
Quero folhas brancas sem nada escrito
E que me olhem como olham a si mesmos
E que eu olhe aos outros como olhe a mim mesma,
Sem julgamentos, sem pré-conceitos
Apenas essência
Apenas ar!
Apenas um sopro!
Um sopro de consciência animada pela força da Grande Presença
Não, não quero mais diferenças!
Pretos, brancos, amarelos, pra que tantas cores?
Gordos, magros, altos, baixos... pra que tantas formas?
Quero sentir que somos todos Um
Que não existe tamanho
Que não existe, raça, religião, crença, nem nada
e que a paz impera
Não preciso provar coisa alguma
Deixo meu espírito apenas ser
Eu, esse embrião divino, querendo nascer...
Querendo voar, ir para o povo das estrelas....
querendo sentir.. SENTIR... APENAS....
Deixar de pensar,
sair do barulho por um momento
Deixar de julgar,
Deixar de rotular...
Entender meu coração e o coração das pessoas
No silêncio profundo do respeito e do amor incondicional
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Mogi das Cruzes, 18 de junho de 2008.
- Fernanda Lopes -
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terça-feira, 9 de setembro de 2008
RÓTULOS
Postado por Luiz Felipe às 23:12