Para se ter êxito na prática das boas ações, somente a devoção mostra-se insuficiente, havendo a necessidade de orientar-se com sensatez.
A sensatez dá-nos a possibilidade de concentrar nossa energia sobre aquelas obras que mais correspondem à nossas forças e habilidades.
A sensatez também ajuda-nos a escolher as atitudes que levar-nos-ão aos melhores resultados.
Na literatura sacra, a sensatez também é chamada de bom senso, ou o dom do bom senso.
A sabedoria vem a ser o grau máximo da sensatez, reunindo o conhecimento, a experiência e a compreensão da realidade espiritual dos fenômenos.
Na falta de bom senso, até as atitudes e palavras bem intencionadas podem levar à más conseqüências.
Sobre este assunto, escreve S. Antônio, o Grande: “Muitos benfeitores são magníficos, mas, às vezes, devido à inabilidade ou ao excesso de entusiasmo, pode ocorrer um dano…
O bom senso é um benfeitor que ensina e orienta o homem a seguir o caminho da retidão, sem se desviar pelas encruzilhadas.
Se caminharmos pelo caminho da retidão, nunca seremos levados por nossos inimigos, nem à direita — à temperança extrema, nem à esquerda — à negligência, ao descuido e à preguiça.
O bom senso é o olho da alma e o seu lampião…
Com o bom senso, a pessoa revê as suas vontades, palavras e atitudes, afastando-se de todos que o distanciem de Deus.”
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O MENSAGEIRO
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
SENSATEZ E A ORAÇÃO
Postado por Luiz Felipe às 21:28